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segunda-feira, maio 6, 2024

DJ Jeffinho, um dos mais famosos de São Gonçalo, está entre os mortos no confronto que matou o traficante Pivete no Engenho Pequeno

Segundo o empresário do artista, o DJ tocava em várias casas de shows espalhadas pela cidade e inclusive era contratado para apresentar shows nas favelas de SG (Foto: Divulgação)

Com mais de 41 mil seguidores no Twitter, 15 mil no Instagram e conhecido nas redes sociais por ser o DJ mais famoso de São Gonçalo, Jefferson Vieira, o DJ Jeffinho, de 21 anos, está entre as quatro pessoas que morreram após uma troca tiros entre criminosos e policiais militares, na noite de quarta-feira (08), no Engenho Pequeno, em São Gonçalo. A informação foi confirmada na manhã desta quinta-feira (09) pelo LADO DE CÁ com Dyeggo Ferreira, de 30 anos, empresário que cuida da carreira artística do DJ desde o ano passado.

“Todo mundo que vive na favela é marginalizado e a sociedade faz dele um bandido. O DJ Jeffinho era um chefe de família maravilhoso, cara do bem, bom marido, pai dedicado e filho obediente. Como profissional, eu posso afirmar que ele se tornou referência na cidade por meio de seu próprio esforço e suor de seu trabalho. Ele tocava em comunidades, porém ele era contratado para trabalhar e tocar apenas. Nunca teve envolvimento com o tráfico de drogas, que fique bem claro isso. Ele era requisitado para trabalhos, como fazia em diversas casas de shows como na Barra da Tijuca e este fim de semana em Búzios, Região dos Lagos, onde tocou. É uma pena o que aconteceu, pois DJ não é bandido!’ contou.

A hastag #djjefinhonaoerabandido está sendo a mais postada no Twitter

DJ Jeffinho colecionava mais de 41 mil seguidores em sua conta do Twitter. Na redes sociais, amigos fizeram publicações informando que o artista não era criminoso. No entanto, a polícia apura a informações sobre a ligação dele com o traficante Leilson Ferreira Fernandes, o Pivete, que também foi morto na ação.

Segundo a polícia, DJ Jeffinho posava constantemente para fotos ao lado de traficantes armados. Até às 9h desta quinta, os corpos dos mortos ainda não haviam chegado no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó.

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