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São Gonçalo
quarta-feira, maio 1, 2024
Foto: Renan Otto / Prefeitura de SG

O Hospital do Câncer e do Coração (HCCOR), na Lagoinha, em São Gonçalo, é referência na região para as cirurgias de coração e oncológicas, atendendo municípios de todo o Estado do Rio de Janeiro através do Sistema Estadual de Regulação (SER). Até o último dia 28 de agosto, a unidade realizou 3.160 cirurgias e 1.211 consultas. Das cirurgias oferecidas, 75,69% foram realizadas em moradores de São Gonçalo e 24,31% em munícipes de outras cidades. Em relação às consultas, foram 53,42% para São Gonçalo e 46,57% para outras cidades.

O equipamento de alta complexidade realiza os procedimentos de cateterismo e angioplastia e as cirurgias de revascularização, oncológica, neurológica, geral e dermatológica para os moradores de São Gonçalo. Para os municípios vizinhos são oferecidos cateterismo, angioplastia, revascularização e oncologia, além das consultas pré-operatórias para as cirurgias oncológicas e de revascularização.

A revascularização do miocárdio, popularmente conhecida como ponte de safena, foi a cirurgia mais realizada em moradores de outras cidades. Foram 93 feitas na população de São Gonçalo (43,25%) e 122 em pessoas de outras cidades (56,75%). O município do Rio de Janeiro foi o que mais utilizou o benefício, operando 32 pessoas (14,88%), seguido por Niterói (22: 10,23%), Duque de Caxias (18: 8,3%) e Nova Iguaçu (11: 5,11%).

O cateterismo – procedimento para diagnosticar doenças cardíacas mais realizado na unidade – atendeu 1.342 pessoas, sendo 897 (66,84%) de São Gonçalo e 445 (33,16%) de outras cidades. As que mais usaram o hospital de São Gonçalo para este serviço foram: Niterói (107: 7,9%), Itaboraí (87: 6,4%), Maricá (84: 6,2%) e Araruama (33: 2,4%).

O tratamento para a desobstrução das artérias do coração (angioplastia) teve um resultado de 293. Destas, 233 para São Gonçalo (79,52%) e 60 para outras cidades (20,48%). Depois de São Gonçalo, a intervenção foi mais realizada em moradores de Maricá (19: 6,5%), Niterói (18: 6,1%), Itaboraí (11: 3,7%) e Rio Bonito (7: 2,3%).

As cirurgias oncológicas (retirada de tumores e cânceres) totalizaram 481, sendo 340 para moradores de São Gonçalo (70,68%) e 141 para outras cidades (29,32%). As cidades que mais usaram este recurso foram Itaboraí (44: 9,14%), Niterói (24: 4,98%), Maricá (23: 4,78%) e Rio Bonito (11: 2,28%).

As consultas oferecidas no hospital são as que antecedem as cirurgias oncológicas e de revascularização. Para as oncológicas foram ofertadas 991 atendimentos, sendo 593 para São Gonçalo (59,84%) e 398 para outras cidades (40,16%). Depois de São Gonçalo, as pessoas que mais se beneficiaram do serviço foram de Itaboraí (86: 8,67%), Maricá (73: 7,36%), Niterói (76: 7,66%) e Rio Bonito (32: 3,22%).

No atendimento inicial para a revascularização foram realizadas 220 consultas: 54 para São Gonçalo (24,55%) e 166 para outras cidades (75,45%). O município do Rio de Janeiro foi o que mais usou. Foram 50 consultas, 22,72%; seguido por Duque de Caxias (32: 14,54%), Nova Iguaçu (14: 6,36%), Magé e Itaboraí, ambos com 11 consultas cada, 5% cada.

Além dos municípios citados, São Gonçalo atendeu moradores de toda a Região dos Lagos (Saquarema, Búzios, Cabo Frio, Iguaba Grande, Arraial do Cabo e São Pedro da Aldeia), Tanguá, Silva Jardim, Casemiro de Abreu, Nova Friburgo, São João de Meriti, Campos dos Goytacazes, Macaé, Mesquita, Belford Roxo, Queimados, Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Nilópolis, Teresópolis e Vassouras. Os pacientes de São Gonçalo ainda realizaram 295 cirurgias gerais, 181 neurológicas e 353 dermatológicas.

O HCCOR começou a funcionar no dia 1º de dezembro de 2022 e conta com quatro centros cirúrgicos e 49 leitos. É uma unidade com equipe médica altamente qualificada para realizar todos os procedimentos. O hospital está desafogando a rede de urgência e emergência, liberando leitos e melhorando o atendimento da população gonçalense, que deixou de ir para outras cidades mais distantes, como Vassouras, para realizar os procedimentos e cirurgias.

Regulação – Todas as cirurgias na rede pública de São Gonçalo são marcadas através da Central de Regulação da Semsa. As unidades inserem os pacientes no sistema da Central de Regulação, que vai entrar em contato – através do telefone – para avisar sobre a marcação do serviço. Por isso, é muito importante que os pacientes mantenham um telefone que funcione e esteja atualizado no cadastro. O contato e endereço do morador também podem ser atualizados em qualquer unidade de saúde.

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