Após os testes de usar só meia dose na primeira das duas aplicações, a Fiocruz estima promover a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em parceria com a farmacêutica AstraZeneca para 130 milhões de brasileiros em 2021.
A vacina apontou ter 90% de eficácia contra o novo coronavírus, sendo a quarta no mundo a apresentar resultados preliminares de eficácia, mas é a única delas que já tem acordo fechado com o governo federal para distribuição no Brasil.
Na tarde desta terça-feira (24), representantes de Oxford e da AstraZeneca irão se reunir com Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Agência Nacional de Vigilância Sanitária. E caso seja aprovada, a vacina entrará em circulação no mês de janeiro de 2021.
O Ministério de Saúde ainda não apresentou um plano de imunização para Covid-19. A pasta afirmou que em breve irá apresentar o plano, definindo os grupos prioritários para vacinação.
A vacina ChAdOx1 nVCoV-19, de Oxford, é uma versão enfraquecida de um vírus do resfriado comum. Além disso a vacina pode ser armazenada em temperaturas que vão de 2 a 8 graus Celsius, dispensando a refrigeração em freezers.
Os teste realizados em 10,3 mil voluntários brasileiros não apontou nenhum caso grave nem de hospitalização dentre as pessoas que tomaram o imunizante.
