A Polícia descobriu que um chip foi inserido nele após a morte do pastor, e com esses dados de telefonia, a investigação conseguiu traçar o caminho percorrido pelo aparelho após o crime.
Horas depois do assassinato, o telefone celular do pastor foi conectado ao wi-fi da casa do senador Arolde de Oliveira, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O aparelho já estava com um chip novo, em nome de Yvelise de Oliveira, mulher do senador.
Após ser ligado na casa do senador, o aparelho foi parar em Brasília. Lá, o celular recebeu um novo chip, em nome de um pastor e foi conectado ao wi-fi da casa de um delegado da Polícia Federal.
O aparelho não foi mais encontrado, após ser ligado nesse local.
Os nomes do pastor e do delegado federal estão sendo mantidos sob sigilo. Segundo a Polícia, o destino do telefone celular de Anderson do Carmo é uma pista fundamental para solucionar o caso.
Três depoimentos apontam que o aparelho passou pelas mãos da deputada Flordelis após a morte de Anderson do Carmo.
A deputada Flordelis sempre afirmou que o aparelho desapareceu na noite do assassinato. Sobre a revelação de que o aparelho passou por Brasília, a assessoria da parlamentar informou que ela não comenta sobre a investigação da polícia.