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domingo, maio 5, 2024

Programações virtuais prestam homenagens às mulheres no mês de março em Niterói

O Dia Internacional da Mulher é comemorado com programações virtuais na Sala Carlos Couto, em Niterói (Foto: Divulgação)

A Sala Carlos Couto inicia a sua programação virtual de 2021, em março. E, no mês das mulheres, homenageia Débora Moreno, Cláudia Seabra Melo Oliveira e Daniella Anatalicio, que têm suas histórias contadas por outras importantes mulheres, como a poeta Joana J. Gonçalves, a cabeleireira Marta Seabra e a produtora e violinista Alexandra Seabra, respectivamente.

O centenário da Rainha do Chorinho, Ademilde Fonseca, também é lembrado por meio de uma exposição on-line.

O público poderá acompanhar toda a programação da Sala, pelo instagram @salacarloscouto.

PROGRAMAÇÃO:

Exposição Virtual, em homenagem ao Centenário da “Rainha do Chorinho”, Ademilde Fonseca

DATA: 4 de março (quinta-feira)

HORÁRIO: 18h

Exposição de fotos e capas de vinil (fotografias autorizadas pela família). Ademilde Fonseca Delfino, mais conhecida como Ademilde Fonseca, nasceu no dia 04 de março de 1921, em Pirituba, no Município de Macaíba, no estado do Rio Grande do Norte. Aos quatro anos de idade, foi viver com a família em Natal (RN), onde morou até o início da década de 1940.

Ademilde trabalhou na Rádio Tupi e na Rádio Nacional por muitos anos. Além de fazer sucesso em terras nacionais, regravou grandes sucessos internacionais e se apresentou em outros países.

Criadora do choro cantado também foi a primeira cantora nordestina a encantar o país com esse gênero Ademilde Fonseca tirou de letra aqueles intervalos criados normalmente para serem executados por instrumentos, que não têm as limitações da escala vocal.

Mesmo tendo sido tão popular no choro, seu recorde de vendas foi com o baião intitulado “Delicado”, de 1951. O êxito foi tanto, que a gravadora esgotou a matéria-prima para produção dos discos e precisou pedir do exterior. Gravou grandes sucessos, como por exemplo, ”Tico-Tico No Fubá”, ”Volte Pro Morro”, “Altiva América”, ”Recenseamento”, ”Apanhei-te Cavaquinho” e ”Urubu Malandro”, ”Xem-Em-Ém”, entre tantas outras.

Foto: Divulgação

A cantora faleceu no dia 27 de março no Rio de Janeiro, em 2012.

História de Débora Moreno contada pela poeta Joana J. Gonçalves

DATA: 08 de março (segunda-feira)

HORÁRIO: 18h

Débora Moreno nasceu em Niterói. Criada na comunidade do Morro do Estado, escreveu diversas histórias, trazendo assim, um leque literário amplo onde a imaginação é prioridade. Débora é conhecida como “A escritora das latas”, por ter confeccionado uma capa de latinhas de alumínio, vestimenta oficial nas suas apresentações. Ela já escreveu 23 livros de poesias e publicou nove.

O dom da poesia veio aos 27 anos e, a partir daí, não parou mais. Trabalhando como faxineira e catadora de ferro velho, conseguiu juntar dinheiro e lançar o seu primeiro livro, em 2010, chamado de “Sapatos do Tempo”.

Foto: Divulgação

História de Cláudia Seabra Melo Oliveira contada pela empreendedora Marta Seabra

DATA: 15 de março (segunda-feira)

HORÁRIO: 18h

Cláudia é mãe de duas mulheres. Desde sempre viu no empreendedorismo social o meio do seu sustento. Lutou para proporcionar às filhas um bom estudo e, hoje, ambas são mulheres formadas na Universidade. Atualmente, Cláudia se dedica às crianças e aos jovens da Orquestra de Corda da Grota, da qual é gerente administrativa. Mulher guerreira que vê no amor e carinho, a fonte de dar a volta por cima.

Foto: Divulgação

História de Daniella Anatalicio contada pela produtora e violinista Alexandra Seabra

DATA: 22 de março (segunda-feira)

HORÁRIO: 18h

Daniella precisa enfrentar e batalhar para ser reconhecida e respeitada como uma mulher trans, negra. Ainda assim, sempre mantém a cabeça erguida e não desiste da sua liberdade. Daniella é violinista da Orquestra de Cordas da Grota e luta sempre a favor da diversidade.

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