Apontado como chefe de uma milícia em Mesquita, na Baixada Fluminense, o policial militar Márcio Lima da Cunha, o Zebu, é acusado de receber, dentro da Unidade Prisional da Polícia Militar, no Fonseca, em Niterói, dinheiro oriundo da cobrança de taxas ilegais nos bairros aterrorizados pelo grupo paramilitar.
Contra Zebu foi cumprido mais um mandado de prisão nesta terça-feira (01), durante a Operação da Polícia Civil e do Ministério Público que prendeu 12 suspeitos de integrar a milícia, entre eles oito policiais miitares.
O miliciano está preso desde 2018 por homicídio. De acordo com as investigações, o dinheiro recebido por ele dentro da cadeia em Niterói vinha da cobrança de taxas de motoristas de transporte alternativo que rodam nos bairros Jacutinga, Santo Elias e Vila Emil, entre outros, em Mesquita.
As quantias seriam levadas para Zebu pela mulher dele durante as visitas na unidade prisional. Ela também foi presa na operação desta terça-feira. O MPRJ informou que poderá pedir a transferência do policial para outra unidade prisional.
