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terça-feira, maio 14, 2024

Elas são maioria quando o assunto é realizar atividades de interesse coletivo da sociedade. Foi o que mostrou o estudo mais recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2020, para traçar o “Perfil das Organizações Sociais (OS) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) em Atividade no Brasil”. Nele, as mulheres representam 72% da força de trabalho em OS e 64% em Oscip. Ou seja, elas pretendem fazer a diferença, e, diante deste cenário, a Águas do Rio trabalha para aumentar a presença e a participação feminina nas questões que envolvem a universalização do saneamento básico.

Por meio do Programa Afluentes, a concessionária mapeia e convida lideranças comunitárias das suas áreas de atuação para estabelecer uma rede de relacionamento voluntário. Hoje, as mulheres representam 45% do total cadastrado pela equipe de Responsabilidade Social da companhia no Leste Fluminense.

“O bom seria que cada rua do nosso bairro tivesse uma representante, uma voz ativa, para que as informações importantes sobre este tema entrassem nas casas”, disse Andreia Meira, pastora auxiliar da 1º Igreja Batista da Vila Gabriela, no município de Itaboraí.

Ela foi uma das mulheres que vestiu a camisa do Programa Afluentes para ajudar famílias da região.

“Nós ainda temos muitas casas abastecidas por poços artesianos, e essa água pode não ser boa. Vemos crianças com diarreia e doenças de pele, por exemplo”, completou.

*Psicóloga conduz encontro com moradoras*

Doralice Pinto foi convidada há quase dois anos e atua espontaneamente nesta parceria para levar melhorias para a região de Manilha e arredores, também em Itaboraí. A experiência dela com a Águas do Rio foi o que a motivou para ajudar a mobilizar mulheres na Vila Gabriela.

“É maravilhoso porque as demandas de água e esgoto são atendidas prontamente, e a gente vai evoluindo”, disse.

Mas nem todas sabem do poder que tem nas mãos. Por isso, a empresa promoveu recentemente o “Chá com Elas” no bairro. O encontro contou com uma roda de conversa para 30 convidadas, que foi conduzida pela psicóloga Ariana Dias.

“É importante que elas tomem consciência dos seus direitos e da importância da participação na sociedade, a fim de levar essa confiança para a vida delas”, explicou.

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