O cantor MC Guimê conheceu na tarde desta segunda-feira (24), a sede da ONG Craque do Amanhã, no Arsenal, em São Gonçalo.
O projeto que completa nove anos de atuação este mês, beneficia atualmente, duas mil pessoas em vulnerabilidade social, utilizando o futebol e práticas sociais como potencial educativo em áreas carentes da cidade, disponibilizando atividades esportivas e pedagógicas para crianças e adolescentes, acompanhamento com psicólogos e assistentes sociais, além de distribuição de cestas-básicas.
A intenção do músico é levar o projeto para sua cidade natal, Osasco, em São Paulo.
“Eu vim de uma cidade grande e periférica assim como São Gonçalo e muitas pessoas me perguntavam ‘Você veio de Osasco mesmo? E conseguiu chegar até aqui?’ Pode parecer clichê, mas o importante é dizer pra cada um de vocês que realmente não desistam dos seus sonhos. Tenham persistência e acreditem, independente das dificuldades. Se você acreditar, pode mudar o seu mundo e o das pessoas ao seu redor, eu sou prova disso. Hoje posso ajudar minha família e meus amigos, pude viver muita coisa linda porque acreditei no meu sonho e estou levando a minha arte cada vez mais longe, quebrando barreiras com nossa música”, contou o cantor para a plateia formada por jovens entre 8 e 17 anos de idade.
A finalidade do projeto é criar oportunidades para que crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, matriculados em escolas da rede pública de ensino para que possam desenvolver habilidades esportivas, aliadas a uma formação humana integrada a valores educacionais, por meio de acompanhamento psicossocial, estímulo à educação formal e capacitação profissionalizante extracurricular. O projeto atua em três pilares da sociedade: família, escola e esporte.
“Atualmente contamos com duas unidades em São Gonçalo e a oportunidade de uma expansão do nosso trabalho, mostra que estamos no caminho certo. O esporte no Craque do Amanhã é trabalhado como um meio educacional, buscando a integração social, o desenvolvimento pessoal e a construção de valores”, explica o coordenador do projeto, Felipe Espose.
