As autoridades da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizaram a importação das vacinas russas Sputnik V e indiana Covaxin, contra a Covid-19.
A diretoria da Anvisa indicou várias restrições de uso, incluindo a obrigatoriedade máxima de importação de quantidade de doses inicias para vacinação de 1% da população.
“Destaco que fica autorizada a importação excepcional e temporária do seguinte quantitativo, correspondente a doses para imunização de 1% da população nacional, dentro do cronograma enviado pelo Ministério da Saúde: 4 milhões de doses”, disse Alex Machado Campos, diretor da agência.
Nesta sexta-feira a Justiça Federal deu parecer favorável a uma ação das prefeituras de Niterói e Maricá para a importação da vacina Sputnik V. As autoridades municipais fizeram declarações positivas, mas também deixaram claro que ainda há um caminho difícil até a chegada dos imnuizantes e sua aplicação.
A reunião durou mais de 7 horas e o presidente da Anvisa, o médico, Antônio Barra Torres, informou que as pessoas que vão receber a vacina, devem ser avisadas sobre as restrições e que a liberação é diferente das autorizações emergênciais dos outros imunizantes que estão sendo aplicados atualmente no Brasil.
No site do laboratório russo a decisão brasileira foi comemorada.
As informações serão atualizadas após a Anvisa e o Laboratório União Química, representante no país da Sputnik V encaminharem as devidas informações sobre as decisões da agência reguladora.
