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segunda-feira, maio 6, 2024

São Gonçalo celebra Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha

A data é marcada como um símbolo de resistência das mulheres negras, cujo intuito é dar visibilidade à luta contra a opressão e qualquer tipo de racismo (Foto: Renan Otto)

Comemorado no dia 25 do mês passado, a Secretaria de Assistência Social, por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres e a Coordenadoria de Promoção à Igualdade Racial, promoveu uma série de atividades em alusão ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, na Praça Dr. Luiz Palmier, no Centro, nesta quarta-feira (04).

A data é marcada como um símbolo de resistência das mulheres negras, cujo intuito é dar visibilidade à luta contra a opressão de gênero, a exploração e a todo e qualquer tipo de racismo, além de evidenciar a figura de Tereza de Benguela, uma líder quilombola que atuou na resistência à escravidão por comunidades negras e indígenas.

Com dança, música e poemas, o evento – que contou com a parceria da Feira da Mulher Empreendedora – buscou conscientizar a sociedade sobre a importância da pauta que permeia as mulheres negras. A celebração também contou com as trancistas do grupo Mina Crespa, que embelezaram os cabelos das mulheres com tranças afro e oficina de turbante.

Durante o evento, a coordenadora Daniele Gonçalves reiterou sobre o canal de denúncias de racismo através da Ouvidoria da Prefeitura de São Gonçalo.

Recentemente, a Coordenadoria de Igualdade Racial passou a fazer parte da Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, sob responsabilidade de Daniele Gonçalves. O grupo apoia e incentiva ações voltadas à população negra no âmbito geral e se dispõe a diálogos com a sociedade civil, tendo uma visão antirracista.

“A data em que se comemora o Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha precisa ser lembrada por todas as mulheres, independente de raça, como um marco de resistência contra o racismo. Também se faz necessário abordar pautas de consolidação dos direitos dessas mulheres, numa sociedade estruturalmente racista e machista”, disse a subsecretária Ana Cristina da Silva.

O evento contou com a presença do Fórum Municipal de Mulheres Negras de São Gonçalo, a União de Negros e Negras pela Igualdade Racial, o Centro de Estudos Brasil-África (Cebas), o Coletivo Dandaras para Sempre (Cinierj), a Ordem de Advogados do Brasil (OAB) de São Gonçalo, o Selma Grupo de Dança Teatro e Expressão, o Projeto Social Filhos de Dandara, a Agência YGGDrasil, as bailarinas do Balé Afro e a Fundação Santa Cabrini.

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