Rede estadual de Saúde atinge 100% de ocupação nos leitos em São Gonçalo e Itaboraí

O adolescente ferido e com a mão baleada conseguiu fugir a pé até a UPA do Pacheco e depois foi para o Hospital Estadual Alberto Torres, onde contou a história aos PMs (Lado de Cá)

Com ocupação de 100% nos leitos dos hospitais estaduais de São Gonçalo e de Itaboraí, as unidades estão fazendo mudanças no acesso de acompanhantes e visitas. As medidas começaram na quarta-feira (24), e apenas os casos específicos citados na legislação do setor podem seguir com acompanhante.

O objetivo dos gestores é garantir a segurança no atendimento aos pacientes e a integridade dos familiares e também dos funcionários. Tornou-se necessária a mudança do fluxo de familiares acompanhantes e de visitas aos pacientes internados nos hospitais estaduais Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, e João Baptista Cáffaro, em Itaboraí.

A demanda de pacientes que procura o Hospital Alberto Torres e a UPA do Colubandê vem crescendo nos últimos dias. Estamos trabalhando acima da nossa capacidade para não deixar ninguém sem assistência, mas temos que tomar medidas, como a restrição parcial das visitas, para evitar o aumento da contaminação, principalmente nos pacientes que estão internados em nossos hospitais por conta de outra doença”, explicou o diretor do Heat, Raphael Riodades.

Os familiares continuarão recebendo notícias dos pacientes por ligação telefônica ou pessoalmente. Todos os dias, às 11h, a equipe médica conversa com um familiar na área de convivência das unidades de saúde e nas recepções da unidade de internação e CTIs.

“Nosso maior objetivo hoje é evitar a circulação de mais pessoas dentro dos hospitais e consequentemente sua possível contaminação”, diz a direção.

Os 16 leitos do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Heat estão ocupados. A unidade destinou outros seis de terapia intensiva para receber novos pacientes. O Heat também mantém 20 leitos de enfermarias, sendo seis criados nesta semana.

A situação no João Baptista Cáffaro, em Itaboraí, também é de ocupação plena. Todos os 30 leitos do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e os 70 de enfermaria estão ocupados. A direção da unidade tenta viabilizar a abertura de mais leitos de terapia intensiva dedicados à Covid-19.

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