Nesta quinta-feira (02), o Museu de Arte Contemporânea de Niterói completa 25 anos com uma programação diversificada ao longo do mês, a partir de quarta-feira (08). As comemorações incluem uma grande ocupação das artes visuais em todos os espaços do museu: galerias internas, rampa e praça.
Serão sete exposições ao todo, além de outras programações artísticas e culturais. Com esta iniciativa, vem a ideia da quebra das suas próprias barreiras físicas: um museu que se espalhe pela cidade, pelas redes. O visitante só conseguirá ver todas as exposições se for ao ambiente virtual (Transeuntis Mundi), se for até a Praia da Boa Viagem (samba exaltação), precisando estar dentro e fora.
“Os traços marcantes do gênio Oscar Niemeyer atraem olhares de todo o mundo para o mirante da Boa Viagem, onde as curvas do Museu de Arte Contemporânea se integram à exuberante paisagem da Baía de Guanabara. Em 2021, ao completar 25 anos, o MAC se confirma como um dos principais espaços culturais do país e encara o desafio de se aproximar ainda mais dos niteroienses. Exposições e demais atividades cumprem a importante missão de manter nosso MAC como sinônimo de vanguarda, um marco da pluralidade cultural contemporânea, acessível a todos que moram aqui e àqueles que vêm nos visitar”, destaca o prefeito de Niterói, Axel Grael.
Ao chegar na Praça do Museu, o público será recebido por um grande monumento, erguido em homenagem aos 25 anos, em diálogo com a arquitetura de Niemeyer. Já para as galerias do MAC, os monumentos que pairam sobre os céus da Guanabara: de um lado o MAC e do outro o Cristo Redentor. No mezanino, algumas das principais obras das coleções MAC e Sattamini, garantindo sua função pública e cultural. Diversos autores e trabalhos de extrema importância para arte contemporânea brasileira estarão ao alcance do público, incluindo Lygia Clark, Tunga, Beatriz Milhazes e Ricardo Ventura.
Ao terminar a visita, o público será brindado com o MAC trazendo a própria origem, sua história e construção. Serão diversos documentos, publicações e imagens que retratam um pouco esse período do museu, incluindo a primeira exibição pública do livro de ouro do MAC, que guarda depoimentos e assinaturas de grandes personalidades que visitaram o museu em seus 25 anos.
Ao longo do mês, outras linguagens estarão presentes na programação, como a Cia de Ballet (nos dias 11 e 12), trazendo a dança contemporânea da cidade para o interior do museu, em uma apresentação inédita criada exclusivamente para os 25 anos do MAC. Haverá também o Seminário de Arte e Cultura LGBTI, no dia 23, e a atividade de arte e cultura urbana “Basta ter princípios”, com transmissão nas redes virtuais. Assim, será iniciado o processo de expandir o museu para além do Mirante da Boa Viagem e das artes visuais.
“Tenho uma relação muito próxima com o MAC, porque acompanhei o nascimento da ideia e, depois, todo o processo de construção. Como toda obra de Arte importante, o MAC já nasceu despertando os mais diversos sentimentos nas pessoas e isso acontece até hoje quando os visitantes da cidade se surpreendem ao avistá-lo. O Museu tem sido cuidado com muita responsabilidade e carinho por todos os governos que se instalaram na cidade. Em 2016, o ex-prefeito Rodrigo Neves fez uma importante reforma no MAC, modernizando e valorizando ainda mais sua beleza arquitetônica. Ao completar 25 anos, o Museu de Arte Contemporânea, na gestão do prefeito Axel Grael, se insere definitivamente na alma niteroiense com investimentos e ideias novas para o futuro. O MAC é mais do que um Museu, é uma obra de arte, um templo para a Cultura de Niterói e do mundo”, ressalta o presidente da Fundação de Arte de Niterói, Marcos Sabino”.
Pensar Niterói é pensar no MAC. A identidade cultural da cidade é marcada por esse patrimônio valioso, que é uma referência mundial na arquitetura, graças ao mestre Niemeyer, que assinou as curvas futuristas do museu. Além do acervo próprio, o MAC abriga uma das mais importantes coleções de arte contemporânea do país, que projeta Niterói na vanguarda do segmento. Nesses 25 anos de MAC, o legado é imensurável. A contribuição para a arte, para a educação, as ações de formação, inclusão e integração social foram constantes no museu. Nossa cidade tem muito orgulho desse espaço, que projeta nossa cultura para o mundo”, diz o secretário municipal das Culturas, Leonardo Giordano.