Na manhã da última segunda-feira (13), o município de Maricá foi atingido por um temporal, com 117mm de chuvas, o equivalente a 80% do previsto para o mês de janeiro, segundo a Secretaria de Proteção e Defesa Civil. A cidade, que entrou em estado de alerta por conta das chuvas intensas, voltou ao estágio de atenção.
Os bairros que mais sofreram com as chuvas foram São José do Imbassaí, Mumbuca, Itaipuaçu, Santa Paula, Bairro da Amizade, Nova Metrópole, além da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106) e de regiões do Centro da cidade. Nas 44 ocorrências registradas por toda a cidade, 15 pessoa ficaram desalojadas. Não há registro de desabrigados.
Duas casas desmoronaram no Bananal e Bairro da Amizade, mas não houve feridos. Equipes da Prefeitura usaram retroescavadeiras próximo à ponte da Mumbuca para retirada de gigogas e em São José do Imbassaí, às margens da rodovia, para escoar a água de forma mais rápida. Também foram necessários o uso de botes e barcos em áreas com maior acúmulo de água.
Segundo o secretário de Segurança e Trânsito, Celso de Almeida Netto, ainda há previsão de chuva forte para esta semana. “A previsão para esta terça-feira (14/01) é de chuva moderada com perda de intensidade. Para quarta-feira (15) não tem previsão de chuva. Queremos alertar a população que na quinta e sexta-feira teremos a aproximação de uma nova frente fria que pode gerar chuvas intensas na cidade”, informou Netto.
Ao longo de todo o dia, mais de 1.500 operários da Prefeitura estiveram nas ruas para tentar amenizar os transtornos provocados pelas chuvas. No Centro Municipal CAIC Elomir Silva, em São José do Imbassaí, foi montada uma base para desalojados.
A Secretaria de Assistência Social está atendendo temporariamente na sede do SAPAD, que fica localizado na Rua Chebade. O local está aberto para receber doações, como colchonetes, água, roupas, calçados, alimentos não perecíveis, material de higiene pessoal e produtos de limpeza. As doações também podem ser feitas nos CRAS São José, Inoã, Jardim Atlântico, Itaipuaçu, e Santa Paula. A Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos realiza o controle das áreas suscetíveis.
