A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, iniciou na segunda-feira (20/11), um curso de capacitação de Vistoria Estrutural em Ações de Proteção e Defesa Civil para representantes do órgão, na Escola de Governo de Maricá (Emar), no Centro. O evento reuniu agentes e autoridades da Defesa Civil de Maricá, Macaé, São Gonçalo, Itaboraí, Cardoso Moreira, além de profissionais de outros três estados: Acre (AC), São Paulo (SP) e Rio Grande do Sul (RS).
Com duração de 12 horas, o curso que vai até sexta-feira (24/11) aborda diversos temas e conceitos, como ações de prevenção, risco de ocorrência de desastres, ações estruturais e não estruturais e reduzir ou remediar os impactos ambientais.
O coordenador da Defesa Civil de Maricá, Major Wellington Silva, destacou o comprometimento em aprimorar habilidades e procedimentos para realizar avaliações precisas.
“Maricá é o município que está na vanguarda na questão de Proteção e Defesa Civil. Nosso foco principal é trabalhar na gestão de risco de desastres, onde as ações de prevenção, mitigação e preparação estão inseridas. O curso busca fortalecer o compromisso com a segurança da população e a correta abordagem de situações de risco, além de contar com experiências de outras cidades do Brasil”, ressaltou o coordenador.
Aprimoramentos de conhecimentos entre os profissionais
Coordenador da Defesa Civil de Santa Maria (RS), Adão Lemos, de 52 anos, comentou sobre a importância e as principais funções da Defesa Civil.
“Uma das principais atribuições da Defesa Civil é verificar as situações de risco. O risco estrutural é uma das ações que a gente mais procede no dia a dia. Logo, nós verificamos desde as questões de muros, postes, edifícios, casas e assim por diante. Dessa forma, o risco estrutural é uma questão muito ativa no dia a dia. O conhecimento técnico é fundamental para um bom desempenho e para podermos agir, com mais autoridade, conhecimento técnico e realizando as ações e intervenções necessárias.” comentou.
O agente citou como exemplo de mudança nos procedimentos de fiscalização, o caso do incêndio ocorrido na Boate Kiss, em Santa Maria, em 2013.
“Após a tragédia, muitos procedimentos foram alterados na questão da fiscalização. De lá para cá, nós estamos trabalhando muito para agir de forma preventiva e não mais reativas. Agora, nós estamos realizando vistorias juntamente com outros fiscais e também com o suporte da comunidade nos fornecendo detalhes. Por isso, acho esse curso de extrema importância para nós”, disse o coordenador da Defesa Civil de Santa Maria (RS).
Capitão da Defesa Civil de Brasiléia, no Acre, Emerson Sandro, de 54 anos, citou a importância do curso para incrementação do seu currículo.
“Nós viemos para esse curso com o objetivo de aprimorar mais os nossos conhecimentos, uma vez que estamos passando por uma grande expansão dentro do nosso estado, em particular, na cidade de Rio Branco. Estamos observando a questão da edificação de prédios, porque o nosso estado não é tão verticalizado, e esse tipo de curso vai nos beneficiar bastante, principalmente com relação à vistoria estrutural. Nós temos uma situação que a gente passa praticamente todos os anos, dois extremos com relação à região que são as secas no período de verão e as cheias, no período de inverno. Com esse aprendizado nós temos a oportunidade de aprimorar ainda mais a parte de vistoria estrutural.”
