O juiz Antonio Luiz da Fonsêca Lucchese manteve a prisão preventiva de Victor Pinho Possobom, de 32 anos, acusado de torturar o enteado de apenas 4 anos, em Niterói. A decisão foi tomada na audiência de custódia realizada neste domingo (18-09), no presídio de Benfica, Zona Norte do Rio. Após a manutenção da prisão, Victor foi encaminhado ao Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu.
As agressões foram flagradas por câmeras de segurança do prédio onde a criança morava com a mãe e o padrasto, em Icaraí, Zona Sul de Niterói. Os vídeos, que seriam de fevereiro deste ano, mostram uma agressão na recepção do prédio e outra no elevador.
“As imagens contidas na mídia acautelada em cartório não deixam dúvidas. Há nítida superioridade física do réu face à vítima, o que por si só já demonstra a crueldade da conduta e a condição de indefesso da mesma”, disse a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, em exercício na 1ª Vara Criminal de Niterói, e decretou a prisão preventiva de Victor Possobom, na última sexta-feira (16).
O advogado de Victor Possobom, Daniel Aguiar, declarou que o acusado sofre de problemas psicológicos e estaria em surto no momento da agressão contra o menino.
