Morreu nesta quarta-feira (24), em Niterói, o jornalista e escritor Mário Dias, de 78 anos. Um dos mais conceituados profissionais de imprensa do Rio, passou por veículos como “Luta Democrática”, “O Dia”, “O Fluminense”, “O Jornal”, “Diário Fluminense”, “Jornal de Icaraí”, entre outros. Também trabalhou na “TV Tupi”, “TV Continental”, “TV Rio”, “Rede Manchete” e “TV Globo”, onde se destacou nas transmissões dos desfiles das escolas de samba.
Mário Dias fez da vida de jornalista e escritor sua profissão de fé. Publicou vários livros, entre eles “Malditos Repórteres de Polícia” (1992); “Rio da Violência Armado com Humor” (1995); “Das Rosas para as Rosas” (1994), um livro de poesias; e participou da premiada coletânea “50 anos de crimes” (2007), editada pela Record, com organização do jornalista e colunista da CNN Brasil Fernando Molica. Uma das suas últimas obras foi o livro “CTI – Antessala da morte: um passeio pela vida”, de 2014.
Mário Dias trabalhou também como assessor de imprensa da Prefeitura de Niterói nas gestões dos prefeitos Jorge Roberto Silveira, João Sampaio e Godofredo Pinto.
O jornalista morreu de parada cardíaca durante cirurgia para retirada de um tumor no intestino. Ele deixou três filhos e dois netos. O corpo será sepultado no Cemitério São Gonçalo.
