Em audiência realizada na manhã desta sexta-feira (11), em Niterói, a deputada federal Flordelis (PDS) teve o sogro como testemunha de defesa.
Convocado por advogados da parlamentar e morando atualmente em São Paulo, Jorge de Souza chegou ao fórum ao lado de Ângelo Máximo, advogado que representa os familiares do líder religioso.
A deputada federal é apontada como a mentora do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado.
Já a acusação alega que pai e filho mantinham uma relação distante, pois o pai mora em São Paulo há anos e falava apenas por telefone com o filho.
“Seu Jorge foi arrolado por Flordelis, estou trazendo ele para ser ouvido. Buscamos celeridade. Ele é pai do Anderson e testemunha de defesa. Sinceramente, não entendi. Respeito a ampla defesa, mas seu Jorge, para mim, não tem nada a acrescentar. Só tinha contato com o filho pelo telefone, não viu nada. Mas, respeitando a defesa, estou trazendo”.
Sobre o caso
Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato de Anderson do Carmo, que morreu em junho de 2019, em Niterói.
No início, a deputada alegou que o marido teria sido assassinado a tiros em um assalto quando estava chegando em casa, no entanto, agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNSG) alegaram que, segundo investigação, a autora do crime foi Flordelis com a ajuda de seus filhos e outros familiares.
Flordelis foi a única que não foi presa por causa de seu foro privilegiado. Todos os outros acusados de envolvimento no caso já foram levados para os presídios.
A deputada usa uma tornozeleira eletrônica, já que a polícia alega que teve dificuldades em falar com ela durante a pandemia.
