Nesta sexta-feira (11), sob forte comoção, cerca de 50 pessoas foram se despedir de Eloisa Leandro, de 40 anos, no cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em São Gonçalo.
A jornalista morreu na noite da última quarta-feira (9), após passar por uma cirurgia plástica no abdômen na clínica Rio Day, na Tijuca, Zona Norte do Rio.
Uma das amigas mais próximas esteve no cemitério para se despedir da jornalista.
“Foi um momento bem difícil para os familiares e os amigos essa perda. A cirurgia que ela foi fazer, uma abdominoplastia, que ela já estava há alguns anos tentando e sempre era impedida por algum acontecimento. Mas era uma satisfação pessoal dela em realizar esse procedimento cirúrgico”, diz Simone Berendonk, podóloga de 37 anos.
E completa:”Estamos todos assustados, porque ninguém esperava por isso. É um momento muito complicado, o paizinho dela está com a gente e foi se despedir da filha. O mais difícil agora é o seu pai, já que era ela quem cuidava dele”, diz emocionada ao lado de Rivaldo Batista da Silva, de 76 anos e que sofre de alzheimer.
Vida marcada por uma tragédia
A vida de Eloisa foi marcada pela luta por justiça à morte de seu filho, Victor Hugo da Silva Braga, assassinado aos 15 anos de idade, no dia 4 de julho de 2011, em frente ao condomínio onde morava, em Raul Veiga.
Na noite daquele dia, o adolescente foi abordado por homens em um Palio prata enquanto voltava de uma lanchonete com amigos.
Victor Hugo e um amigo foram atingidos por disparos e levados para o HEAT, mas o filho de Eloisa chegou já morto à unidade.
Um dos assassinos está preso e o outro foragido.
Eloisa era formada em Jornalismo pela Estácio e já atuou nas redações do Jornal do Brasil, O Fluminense, A Tribuna e O São Gonçalo, além de ter trabalhado em assessorias de comunicação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), do Consulado da Venezuela e do Consórcio Teroni, do Terminal Rodoviário João Goulart, além do Comitê Rio 2016.
