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sexta-feira, abril 26, 2024

Maior jogador da história da Argentina e lenda do futebol mundial, Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira (25/11) aos 60 anos.

O craque argentino sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa na cidade de Tigre, na região metropolitana de Buenos Aires.

Diego Maradona é um dos maiores da história do futebol, considerado o Deus na Argentina e em Nápoles, lugares onde é adorado tanto por suas virtudes quanto por seus defeitos.

Sua ligação com o Brasil é inevitável, pois vira e mexe surgem histórias de que o camisa 10 argentino poderia ter jogado aqui no país.

Vamos relembrar o que existe de verdade nas lendas sobre o astro.

A história mais antiga envolve a Portuguesa de Desportos, e Maradona no Canindé foi uma possibilidade ainda no começo da carreira do astro.

Aconteceu no início dos anos 80, segundo revelado pelo empresário uruguaio Juan Figer.

O Argentinos Juniors precisava de dinheiro e queria vender a jovem estrela.

Figer tinha boa relação com Manuel Gregório, então presidente da Lusa, e o jovem foi oferecido por um valor de 300 mil dólares, algo em torno de cinco milhões e 300 mil reais atualmente.

A Portuguesa, entretanto, não tinha como custear a negociação, e Maradona tornou-se jogador do Boca Juniors.

Outra muito falada foi quando o astro estava de saída do Napoli após suspensão de 15 meses por uso de cocaína, e mesmo a situação arriscada atraiu interessados.

O Palmeiras vivia o começo da parceria com a Parmalat e tinha em Maradona uma possibilidade de ter a primeira estrela da nova era.

A situação ocorreu em 1992, e até José Carlos Brunoro, o diretor de esportes que gerenciava a relação entre empresa de laticinios e o clube alviverde, admitiu o interesse no argentino.

A coisa, porém, não foi para a frente, e o Sevilla foi o escolhido pelo craque.

Um ano antes, o Flamengo também cogitou contratá-lo, sem sucesso.

Maradona ficou uma temporada na Espanha e retornou à Argentina para jogar no Newell’s Old Boys.

Em 1994, nova suspensão por doping, desta vez por efedrina em plena Copa do Mundo.

Ao fim dos 15 meses de gancho, o Santos surgiu como um destino, fato admitido até pelo próprio clube paulista.

No entanto, a possibilidade de ter Diego vestindo a camisa 10 que foi de Pelé era única e contava com a aprovação do próprio Rei.

A negociação foi intermediada pela Pelé Sports & Marketing, mas não andou, e Maradona voltaria ao Boca Juniors para encerrar a carreira profissional.

Em 1985, Maradona esteve no Rio quando participou de um amistoso que celebrava o retorno de Zico, após uma temporada na Udinese.

Na ocasião, ele aproveitou para conhecer as praias e jogar futevôlei.

Em 2005, foi a grande estrela do ‘Jogo das Estrelas’ – partida beneficente organizada por Zico – daquele ano.

“Fiquei muito contente de vir aqui, sempre gosto de participar desses jogos beneficentes. Vim também porque sou muito amigo do Zico e da família dele”, afirmou Diego Maradona, no Centro de Futebol Zico.

Já no ano seguinte, Maradona foi uma das principais estrelas nos camarotes do Carnaval e brincou com os brasileiros, favorito para conquistar a Copa do Mundo na Alemanha: “O Brasil tem a equipe mais preparada. Tem um técnico de ponta e jogadores acostumados a ganhar”, comentou à época.

Maradona foi muito assediado e provocou tumulto ao chegar ao sambódromo.

Os organizadores do camarote da cervejaria tiveram que fazer um cordão humano em volta dele para garantir sua chegada até um estúdio instalado no camarote.

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