Medo, uma cicatriz e um trauma psicológico são as marcas que a jovem Nathália Assis, de 19 anos, carrega até hoje ao ter sido baleada pelo patrão no dia 11 de setembro na Parada 40, em São Gonçalo. O acusado, identificado como Alexsandro Menezes, tentou cometer feminicídio após a vítima ter se recusado a viver um romance com ele.
Nathália, que trabalhava há um mês no restaurante, chegou a ficar três dias internada no Centro de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Alberto Torres e ficou surpresa com atitude do patrão apaixonado.
“Não esperava essa reação, nunca ia esperar que ele fosse puxar uma arma pra mim. No mínimo, achei que ele ia gritar, discutir, ou até mesmo usar a força dele. Mas nunca esperava que ele estaria armado naquele momento. Tenho medo, muito medo!”.
De acordo com a vítima, Alexsandro descobriu que ela estaria numa festa na Parada 40 e esteve lá com um amigo. Mais uma vez ele tentou se relacionar com ela e ao ouvir um não como resposta, decidiu atirar. O próprio acusado, junto com o amigo, levaram a jovem para o hospital.
Em recuperação, a jovem revelou: “Tenho medo, mas muito medo dele!”.
Nathália já foi ouvida pela delegacia que investiga o caso. Alexsandro será ouvido na semana que vem.
