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sábado, abril 27, 2024

Senado aprova Lei Paulo Gustavo, que prevê R$ 3,8 bi ao setor cultural

A lei homenageia o ator Paulo Gustavo que morreu por complicações da Covid-19 e deixou o marido, Thales Bretas, e dois filhos, Gael e Romeu (Foto: Divulgação)

O Senado aprovou nesta terça-feira (15) o projeto de lei (PL) que repassa R$ 3,8 bilhões para ações emergenciais no setor cultural em todo o país. Pela proposta, os recursos virão do atual superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC). A União terá de enviar o dinheiro aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para serem aplicados em iniciativas que visem combater e reduzir os efeitos da pandemia de Covid-19 no setor cultural. O texto segue para sanção presidencial.

Aprovado no Senado em novembro do ano passado, o projeto seguiu para a Câmara dos Deputados. Lá, sofreu alterações pontuais e, por isso, retornou ao Senado. O relator do projeto na segunda passagem pelo Senado, Alexandre Silveira (PSD-MG), fez apenas um ajuste em um dos artigos alterados pelos deputados: em caso de reprovação na prestação das informações dos gestores, haverá ressarcimento ao erário apenas quando houver comprovada má-fé do beneficiário.

A Lei Paulo Gustavo é a segunda aprovada no Congresso para auxiliar o setor cultural, cuja receita caiu drasticamente com a chegada da pandemia de Covid-19 e a consequente suspensão de atividades culturais, como shows musicais e peças de teatro. A primeira foi a Lei Aldir Blanc, criada como um auxílio emergencial ao setor cultural e também batizada com o nome de um artista. Nesse caso, o escritor e compositor, também morreu vítima da Covid-19.

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