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terça-feira, abril 30, 2024

PM que teve a prisão decretada por Patrícia Acioli é condenado a 34 anos de prisão

A magistrada foi morta, com 21 tiros, na porta da casa onde morava (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O policial militar Sammy dos Santos Quintanilha foi condenado a 34 anos de prisão por homicídio e fraude processual no caso que teria resultado na morte da juíza Patrícia Acioli. Ele havia tido a prisão decretada pela magistrada dois meses antes do assassinato dela, em agosto de 2011, e é apontado como pivô da trama que aconteceu no batalhão de São Gonçalo e que resultou na execução da juíza.

Na ocasião da decretação da prisão do PM, o crime foi o assassinato de um jovem de 18 anos, com comprometimento mental que o equipararia à idade de 14 anos. No registro da ocorrência, a guarnição da qual Quintanilha fazia parte argumentou legítima defesa para o auto de resistência.

“A vítima, sem qualquer mácula, recebe a pecha de traficante, soldado do tráfico, armado com uma colt 45, versão sustentada em mais uma tentativa de impunidade”, afirmou a juíza Tula Melo, na decisão da condenação.

De acordo com Tula Melo, Sammy cometeu o crime por “justiçamento decorrente de atividade típica de extermínio”.

“Se valeu da farda e armas do estado para se unir ao grupo de ações táticas, grupo organizado criminosamente para praticar atos de execução, extorsão, extermínio e satisfação de interesses pessoais e vantagens”.

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