Uma frequentadora da boate de swing na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, interditada pela prefeitura da capital na sexta-feira, dia 23 de julho, confessou, em entrevista à BBC News Brasil, que pegou Covid-19 na balada liberal. No local, conforme o LADO DE CÁ noticiou, havia cerca de 300 pessoas.
“Ninguém usava (máscara), eu só levava na bolsa mesmo”, disse Andrea. “Ninguém pensa nisso na hora. Eu particularmente não penso, é o tempo todo abaixando máscara, tirando máscara, máscara cai, pega a máscara de volta… A vontade, o gostar, o desejo e o prazer. Essas coisas falam mais alto para mim do que o distanciamento.”
O estabelecimento foi multado e fechado por tempo indeterminado pela Vigilância Sanitária “devido a aglomeração”, segundo a Prefeitura do Rio.
Andrea se diz frustrada com o fim das festas, mas reconhece que a interdição foi prudente: “Para ser sincera, acho que não tem como fazer swing na pandemia. Eu não respeito isso, mas acho que não tem como (fazer) de forma alguma, nem se diminuir a capacidade (da casa), nem se usar álcool, porque as coisas são muito frenéticas lá dentro. O beijo rola o tempo todo, as mãos, o sexo”, e completa: “Eu não gostei (do fechamento), mas a gente tem que aceitar”, avalia.