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sexta-feira, maio 3, 2024

Pão, café e leite derramado: inflação faz trabalhador ir para o batente com fome

O café da manhã do trabalhador brasileiro ficou mais caro nos últimos 12 meses (Foto: Arquivo)

Um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o café da manhã do trabalhador brasileiro ficou mais caro nos últimos 12 meses.

Segundo a IPCA, o preço do leite longa vida acumula alta de 11,29% desde agosto do ano passado, enquanto o café moído subiu 13,21% e, o pão francês, 8,47% no período.

Além destes produtos, o arroz, feijão-carioca, carnes, frango inteiro, óleo de soja, gás de botijão, energia elétrica residencial, gasolina, etanol, óleo diesel e gás veicular, também tiveram aumento.

Orçamento de 2022 prevê salário-mínimo de R$ 1.169

A alta da inflação nos últimos meses fez o governo elevar a previsão para o salário-mínimo no próximo ano. O projeto da lei orçamentária de 2022, enviado nesta terça-feira (31) ao Congresso Nacional, prevê salário-mínimo de R$ 1.169, R$ 22 mais alto que o valor de R$ 1.147 aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), porém sem ganho real sobre a inflação.

A Constituição determina a manutenção do poder de compra do salário-mínimo. Tradicionalmente, a equipe econômica usa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano corrente para corrigir o salário-mínimo do Orçamento seguinte.

Com a alta de itens básicos, como alimentos, combustíveis e energia, a previsão para o INPC em 2021 saltou de 4,3% para 6,2%. O valor do salário-mínimo pode ficar ainda maior, caso a inflação supere a previsão até o fim do ano.

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