25.7 C
São Gonçalo
segunda-feira, abril 29, 2024

Governador afastado do Rio chora em depoimento no julgamento do impeachment

Wilson Witzel (Reprodução Tv Brasil)

O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi interrogado nesta quarta-feira (07) pelo Tribunal Especial Misto (TEM) e, com a voz embargada, chorou ao começar a sua defesa. Witzel alegou que sofre perseguição por várias ações e medidas que tomou no cargo, como por exemplo ser o primeiro a implementar medidas restritivas no combate à Covid-19.

O ex-juiz disse que está sem condições financeiras para se defender e chegou a pedir o adiamento do julgamento. Ele informou que destituiu os advogados, mas o presidente da Corte, desembargador Henrique Figueira, alegou que há outros advogados inscritos no processo e que, mesmo com a falta deles, há a possibilidade da participação do defensor público geral do estado, Rodrigo Pacheco.

Wilson Witzel respondeu as perguntas dos deputados e desembargadores (são cinco deputados estaduais e cinco desembargadores) sobre as suas relações com os políticos e sobre as informações envolvendo as organizações sociais que cuidavam das unidades de saúde no seu governo.

O governador afastado alegou que não poderia saber que o seu então secretário de Saúde, Edmar Santos, integrava um grupo criminoso. Edmar Santos disse em depoimento ao tribunal que avisou ao chefe do Executivo que a Unir Saúde não deveria ser reabilitada, ou requalificada, mas foi ignorado. A OS estava impedida de trabalhar para o estado desde outubro de 2019.

Witzel foi afastado do cargo de chefe do governo em agosto de 2020 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Matérias Relacionadas

plugins premium WordPress