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domingo, abril 28, 2024

Vai ficar tudo mais caro: gasolina no posto, gás no botijão e até água na torneira

Inicialmente, o aumento proposto era de 11,5%, mas houve acordo para reajuste menor (Foto: Arquivo)

A partir de hoje (9), entram em vigor nas distribuidoras o reajuste nos preços do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, e da gasolina. Além desses reajustes, a tarifa da água também aumentou em 9,8%, decisão tomada pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), e entra em vigor daqui a 30 dias. Porém o aumento só virá mas faturas da Cedae com vencimento em janeiro.

A Petrobras manteve por 95 dias os preços estáveis no gás de cozinha, “nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais, a companhia realizará ajuste no preço do GLP para as distribuidoras”, informou a companhia, em nota.

Para a gasolina, o período de estabilidade foi de 58 dias. Na nota, a empresa esclarece que “esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”. E refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global.

Desta forma, a partir deste sábado, o preço médio e venda do gás de cozinha, passa de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por botijão de 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg.

Para a gasolina, o preço médio de venda para as distribuidoras, passa de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, com reajuste médio de R$ 0,20 por litro.

Para melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor.

Reajuste na água

A majoração na cobrança é relativa aos períodos de 2019-2020 quando não houve correção de tarifas por conta da pandemia do coronavírus.

Segundo informações, o aumento proposto era de 11,5%. Porém houve um acordo entre o Conselho Diretor (CODIR) da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa) e o Governador do Estado.

Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento e Meio Ambiente do Rio de Janeiro e Região (Sintsama-RJ) alerta que esse é só o primeiro de muitos aumentos que virão pela frente.

“Água é vida e não pode ser tratada só pelo lado financeiro, temos que nos preocupar com o lado social e só uma empresa pública cumpre esse papel. Por isso, sempre defendemos que os deputados na Alerj se posicionassem em relação ao que estão fazendo com o saneamento no Estado do Rio de Janeiro. Não concordamos com a concessão da Cedae. Empresas privadas estão apenas preocupadas com o seu lucro financeiro”, defende Humberto Lemos, presidente do Sintsama-RJ

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