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sábado, abril 27, 2024

Nascido em São Gonçalo e ídolo de Pelé, Zizinho completaria 100 anos

Zizinho foi escolhido o melhor jogador da Copa do Mundo de 1950, ídolo de Pelé e foi eleito o quarto maior jogador brasileiro de todos os tempos (Foto: Arquivo CBF)

Nesta terça-feira (14), o futebol brasileiro celebra o centenário do cidadão Tomás Soares da Silva, que se transformou em uma lenda e serviu de inspiração para o Rei Pelé: Zizinho!

Natural de Sâo Gonçalo, o Mestre Zizia passou a primeira década de sua carreira como jogador do Flamengo. No Rubro-Negro, foi a principal referência no time que se imortalizou por conquistar o primeiro tricampeonato carioca da história do Fla. Virou ídolo da torcida, e é um dos maiores jogadores que já atuaram no clube.

Graças ao bom desempenho com a camisa do Flamengo, conquistou sua primeira oportunidade na Seleção Brasileira, no início da década de 40. Foi pilar fundamental da Canarinho, em uma época que, por conta da Segunda Guerra Mundial, duas edições de Copa do Mundo não foram realizadas. Nesse meio tempo, conquistou a Copa Rocca (1945) e o Sul-Americano (1949).

No início de 1950, já estabelecido como um dos grandes craques do futebol brasileiro, Zizinho se transferiu para o Bangu. Como jogador do time de Moça Bonita, foi convocado para a disputa da Copa do Mundo de 1950, no Brasil. Ele não atuou nos dois primeiros jogos, mas fez valer a espera por sua estreia. Marcou dois gols na competição e foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo.

Sua atuação de maior destaque foi na goleada por 6 a 1 sobre a Espanha. Mesmo com um jogador a menos, a Seleção Brasileira se impôs sobre a Fúria e demonstrou porque era uma das favoritas ao título na Copa, apesar do fantasma do Uruguai ter marcado a geração do Mestre Ziza na derrota por 2 a 1 no ‘Maracanazo’ (como mostra charge).

Faltou título da Copa do Mundo em 1950

Depois do vice-campeonato mundial, Zizinho ainda venceu a Copa Rio Branco, o Campeonato Pan-Amaericano, a Taça Bernardo O’Higgins, a Taça Oswaldo Cruz e a Taça do Atlântico com a Seleção Brasileira. O meia-atacante defendeu o Bangu até 1957, quando migrou para o São Paulo, onde se tornaria ídolo também.

Antes de pendurar as chuteiras, Zizinho também vestiu as camisas de Uberaba e Audax Italiano. Após a aposentadoria, voltou a se encontrar com a história da Seleção Brasileira em 1975. Naquele ano, treinou a Amarelinha na conquista do ouro dos Jogos Pan-Americanos de 1975, na Cidade do México.

Mestre Ziza morreu em 8 de fevereiro de 2002, vítima de problemas do coração. No dia em que Zizinho completaria 100 anos, o LADO DE CÁ manifesta a imensa gratidão que todo o futebol brasileiro tem por um de nossos maiores craques e representantes de São Gonçalo.

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