Condenado a 36 anos de prisão pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, em agosto de 2011, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, o tenente PM Daniel Santos Benitez fez provas no Enem e acabou convocado na primeira chamada do Sisu para cursar Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no campus de Macaé, no Norte Fluminense.
Agora, ele quer que a Justiça do Rio autorize suas saídas diárias do presídio onde cumpre pena, em Niterói, para frequentar a universidade, num percurso de aproximadamente 600 km de ida e volta.
Atualmente, depois de ter sua sentença de condenação a 36 anos de prisão confirmada em fevereiro desse an no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o oficial aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Rio sobre decisão da Corregedoria da PM que emitiu parecer por sua demissão da corporação.
A juíza Patrícia Acioli, então titular do Tribunal do Júri de São Gonçalo, foi assassinada com 21 tiros, quando chegava em casa, na noite de 11 de agosto de 2011. Além de Benitez, outros 10 policiais foram condenados pelo crime, todos do 7BPM(São Gonçalo), inclusive o comandante, o tenente coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, também condenado a 36 anos de prisão e posteriormente expulso da PM.
