Após três dias de comemorações, o ponto alto pelo Dia de São Gonçalo do Amarante, comemorado no domingo (10), foi a celebração de missas na Igreja Matriz de São Gonçalo. Com público reduzido e transmissão via internet, o evento seguiu todos os protocolos de segurança para evitar o contágio pelo novo coronavírus. O prefeito Capitão Nelson, acompanhado da primeira-dama, Marinete, e do vice-prefeito Sérgio Gevú, participaram da última celebração, às 19h. A tradicional procissão, que atrai milhares de fiéis, não foi realizada em virtude da pandemia.
Mesmo com o número de participantes limitado a 150, obedecendo aos protocolos de distanciamento, não faltaram música, fé e emoção pelo dia do padroeiro da cidade. A missa foi celebrada pelo padre André Luis Siqueira, pároco da Matriz. Segundo ele, neste ano o Dia de São Gonçalo do Amarante tem uma importância ainda maior, já que o padroeiro é símbolo de motivação e perseverança.
“Quando a gente percebe que não tem como ter um controle da vida, da história, a gente percebe também que é preciso colocar a nossa confiança em Deus”, explicou o padre André Luis.
Durante a celebração, o pároco também transmitiu uma mensagem de solidariedade e esperança aos fiéis.
Para o prefeito Capitão Nelson, a celebração do padroeiro tem um significado especial não só para os devotos, mas também para a cidade.
“O gonçalense não pode esquecer suas tradições. São Gonçalo do Amarante é o padroeiro dessa cidade e também representa a fé dessas pessoas. Celebrar seu dia é uma tradição importante e que deve ser mantida ano a ano”, ressaltou.
Além do prefeito e do vice-prefeito, marcaram presença no evento o presidente da Câmara Municipal de São Gonçalo, Lecinho (MDB), os vereadores Alexandre Gomes (PV), Jalmir Júnior (PRTB), e Prof. Felipe Guarany (PRTB), além de membros do Executivo.
Memórias do surgimento do município
Ao final da missa, o prefeito Capitão Nelson e o vice Gevú receberam das mãos de Rui Aniceto Nascimento Fernandes o livro de sua autoria, “Um ilustre desconhecido – Gonçalo Gonçalves, os processos de colonização lusa nas terras guanabarinas e identidade local”, lançado na última sexta-feira (8).
A obra conta a história do português Gonçalo Gonçalves, que se confunde com o nascimento do município, quando, em 1579, Gonçalo ergueu a Paróquia de São Gonçalo do Amarante para homenagear seu santo de devoção, dando origem à cidade.
