Coube ao chargista e caricaturista Dan, de 49 anos, niteroiense da Engenhoca, ilustrar a nova capa para edição e-book do livro Pelé, lançado pela Memorial Editora, em 2006.
“Recebi o convite do escritor, o jornalista Maciel de Aguiar para ilustrar a capa comemorativa aos 80 anos do Rei Pelé e não pensei duas vezes”, revela o artista que publicou a primeira charge aos 16 anos no jornal A Tribuna, em Niterói.
De acordo com Dan, criado na comunidade Coronel Lêoncio, na Engenhoca, onde mantém o projeto Desenhando o Futuro que realiza oficina de desenhos em escolas públicas e comunidades carentes da cidade, foi o próprio Rei Pelé que avaliou e aprovou sua caricatura.
“Fiz e enviei para o Maciel de Aguiar, que reenviou para o Pelé avaliar. Segundo ele, o Rei amou e aprovou na hora”, diz feliz da vida.
E completa:”Pelé quis saber de onde eu sou e fez varias perguntas sobre o meu trabalho ao Maciel”, conta orgulhoso o fã de Garrincha e torcedor do Botafogo.
O livro está em seis idiomas, como: Português, Inglês, Alemão, Francês, Espanhol e Italiano, e caso queira adquirí-lo, basta entrar em contato com Reginaldo da Memorial Editora pelo telefone (27) 99988-1257.
Quem é Dan
Daniel Souza da Silva (Dan), morador do bairro da Engenhoca, em Niterói, profissional nas categorias de caricaturista, chargista e ilustrador.
Iniciou-se na carreira profissional aos 16 anos, ilustrando para o jornal A Tribuna de Niterói, depois passou por diversos jornais, entre eles, O Fluminense, Jornal de Icaraí, Jornal do Brasil, Jornal dos Sports, Opinião Pública, Sete Dias, Jornal da Cidade, O Porta Voz, O São Gonçalo, O Dia, Meia Hora e Extra.
Foi criado na comunidade Coronel Leôncio, e foi um ex-aluno da Rede Municipal de Ensino de Niterói.
Na infância desenhava em tudo que via pela sua frente, (cadernos velhos, papel de pão, na parede da própria casa, livros e até em
contra-capas de bíblias da sua mãe.
De origem humilde e caçula de uma família de seis irmãos, cresceu sem a presença do pai e teve que trabalhar cedo para ajudar no sustento da casa, lavando carros, na feira, entregando jornais, como camelô e distribuindo até papelzinho na rua.
Fez vários cursos profissionalizantes de desenho, aprendendo técnicas variadas como grafite, aquarela, lápis de cor, pastel seco e bico de pena.
Hoje é o único caricaturista do Brasil a dominar a técnica de pastel seco em suas caricaturas.
Atualmente em seus trabalhos, utiliza a técnica em pintura digital, do qual está desenvolvendo o projeto ‘Caricatura nas Luzes da Favela’, para a próxima exposição individual.