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segunda-feira, maio 6, 2024

Médico ortopedista de São Gonçalo estimula o uso da bengala entre idosos

A utilização de bengalas pelos idosos, que ainda é vista de forma preconceituosa, poderia evitar até 60% das quedas e fraturas de fragilidade (Foto: Divulgação)

O Dia Nacional da Ortopedia foi comemorado no domingo (19) mas foi o médico ortopedista Ricardo Peon, de 58 anos, e com um consultório no Zé Garoto, em São Gonçalo, que decidiu na “Semana Municipal de conscientização sobre o uso da bengala”, divulgar, conscientizar e incentivar sobre o uso da mesma entre pessoas da terceira idade.

“A utilização de bengalas pelos idosos, que ainda é vista de forma preconceituosa, poderia evitar até 60% das quedas e fraturas de fragilidade em que, segundo os mais recentes dados da Sociedade Brasileira do Quadril (SBQ) foi causa de 85.939 internações só ano passado, o que representa crescimento de 30% em cinco anos”, lamentou.

Uma das principais consequências de mortes entre idosos se deve ao fato de quedas e fraturas de quadril: “Estamos falando de uma coisa séria, e que não é só no Brasil que nos preocupamos com o que está ocorrendo. Para se ter uma ideia, um estudo da University College de Londres, uma das maiores universidades públicas do mundo, prevê aumento de seis vezes das fraturas de fragilidade na América Latina, em 20 anos, pelo não uso da bengala.”, diz ele.

Para Ricardo Peon, ex-vereador de São Gonçalo e autor da Lei n° 969/2019 sobre o uso da bengala, é natural que com o envelhecimento, pessoas tendem a andar curvadas e essa postura altera o centro de gravidade do corpo que pode, por meio da bengala – ou de seu uso – ajudar a manter o equilíbrio na caminhada.

“O idoso perde massa muscular – sarcopenia – e isso afeta o equilíbrio e a coordenação motora”, diz ele, recomendando – além do uso da bengala – exercícios físicos para prevenção da queda.

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