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quinta-feira, março 28, 2024

Zagallo eterno

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Um dos maiores nomes da história do futebol mundial, o ex-técnico e ex-jogador, Mário Jorge Lobo Zagallo, completou no último domingo (09), 89 anos de idade.

Dia especial, já que o aniversário do Velho Lobo, coincidiu com o Dia dos Pais e o Dia dos Botafoguenses.

“Um dos personagens mais marcantes da história do BOTAFOGO e do futebol mundial, Zagallo, completa 89 anos neste domingo. O aniversário do Velho Lobo também deu origem ao #DiaDoBotafoguense, que se comemora hoje! Parabéns ao ídolo e a todos os alvinegros! #OrgulhoDeSerBotafogo“, postou o clube nas redes sociais.

Pelo Glorioso, Zagallo jogou de 1958 a 1965 e foi bicampeão Carioca e do Torneio Rio-São Paulo.

Iniciou a carreira como treinador também no time que revelou Garrincha ao mundo, e conquistou mais dois Cariocas e a Taça Brasil de 1968.

Zagallo também jogou por America e Flamengo e sua história se confunde com a da Seleção Brasileira.

Com a Amarelinha, participou de quatro títulos da Copa do Mundo – como jogador em 1958 e 1962, como técnico em 1970 e como coordenador-técnico em 1994, sendo o único tetracampeão no mundo do futebol.

Famoso pelos resultados dentro de campo e pelas célebres frases fora dele, como a que até hoje é lembrada pelo torcedor brasileiro: “Vocês vão ter que me engolir!”, quando disse ao vivo, ao ser entrevistado pelo repórter Tino Marcos, da Rede Globo, na vitória por 3 a 1 contra a Bolívia, na Copa América de 1997, que lhe deu o título do torneio.

Mas definitivamente, o seu maior feito foi no comando da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970.

Na opinião do Velho Lobo, o time precisava ser mexido.

“Faltavam dois meses para iniciar a Copa, e eu reformulei tudo”, contou, em entrevista concedida à CBF TV em 2018.

“Quando eu assumi, o (João) Saldanha jogava num esquema de 4-2-4. Eu disse: Isso aí, não vai nos levar a lugar nenhum. Peguei o Clodoaldo e o Rivellino, que eram reservas, e coloquei como titulares. Coloquei o Piazza para quarto zagueiro, ele era homem de meio-campo”, lembrou, citando ainda a mudança na lateral-esquerda, com Everaldo entrando na vaga de Marco Antônio, lesionado.

A nova equipe, então, foi armada em um novo esquema tático no 4-3-3.

“Fiz a montagem com o time todo voltando nas três linhas normais, defesa, meio-campo e ataque, juntas, compactadas, para não dar oportunidade aos adversários de nos atacar”, explicou o ex-treinador.

Segundo ele, a inspiração foram as seleções de 1958 e 1962. “Mas não foi uma mudança fácil. Não pensem que aconteceu da noite para o dia.”

O título veio naquele 21 de junho, no maiúsculo 4 a 1, no Estádio Azteca, contra a Itália, e é considero até hoje, o maior Brasil de todos as edições de Copas do Mundo.

Bem de saúde, mas, devido à pandemia, o Velho Lobo tem evitado entrevistas, onde passa os dias recolhido em seu apartamento na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, lembrando sua trajetória como um dos maiores vencedores do futebol mundial.

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