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sábado, abril 20, 2024

Raissa Machado não é mais rainha de bateria da Viradouro

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A rainha de bateria da Unidos do Viradouro, Raissa Machado, comunicou nesta quarta-feira (6), através de sua assessoria de imprensa, o fim do seu reinado após sete anos à frente dos ritmistas da atual campeã do carnaval. Ela não divulgou o motivo de sua saída do posto.

Raissa era conhecida na escola como amuleto da sorte. Ela esteve presente em duas das três vitórias na Série A (2014 e 2018) e no ano passado, quando a escola do Barreto conquistou o título do Grupo Especial.

“É uma despedida difícil porque separa dois corações que se amam e que agora estarão distantes. Mas aprendi que quando a saudade fica é sinal de que tudo o que foi vivido não será inesquecível. E muito mais do que apenas dizer tchau deixo minha gratidão ao meu pavilhão! Gradarei todos os momentos que vivemos juntos em meu coração com muito amor, sem nunca esquecer de todo o carinho com que me receberam”, disse Raissa.

E continuou: “Nunca me vi apenas como uma rainha. Me vejo como qualquer outro componente da comunidade, lutando e se entregando a cada ano pra buscar o campeonato. E isso é muito fruto desse tratamento que recebi deles. Somos uma família e sempre me senti muito à vontade estando perto deles. E talvez por isso, esteja doendo demais toda essa despedida. Mas quero que entendam que tudo na sua vida, tem sempre o seu início, meio e fim. E que nem sempre temos o controle sobre quando será a melhor hora de partir, mas ela sempre chega”, completou a beldade, que ficou 14 anos na Viradouro.

Modelo garante que não vai abandonar o carnaval

“Eu me tornei uma mulher do samba e isso estará sempre em mim, aconteça o que acontecer. O carnaval é uma das maiores paixões da minha vida. É uma coisa que eu sempre quis e que me deixa muito realizada em todos os sentidos. Jamais seria capaz de abandonar essa paixão, em especial neste momento histórico de empoderamento das mulheres do carnaval que estamos vivendo. Precisamos aproveitar isso e ter mais sororidade e realmente entrar nessa briga. Deixar a rivalidade restrita à Avenida e aos pavilhões. Fora dela somos todas mulheres e carregamos cada uma a sua luta. Isso merece sim ser respeitado, independente de qual seja a história de cada uma”, concluiu.

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