Muitos não sabem, mas o Lado de Cá do Rio tem revelado muitos artistas na televisão brasileira. O gonçalense Cauê Campos, de 17 anos, é um deles. Nascido e criado no bairro Jardim Catarina, o ator ganhou grande visibilidade na novela “O Sétimo Guardião”, de Aguinaldo Silva, produção do horário nobre da Rede Globo. Interpretando “Feijão”, o personagem recebeu grande destaque na reta final da trama.
Em novembro de 2018, “O Sétimo Guardião” iniciou ainda com cenas pequenas do personagem interpretado por ele, mas no final da trama, “Feijão” ganhou ascensão e se transformou em um dos principais personagens da telenovela, como o guardião-mor da fonte. “Desde o início, cada cena minha, mesmo que fosse pequena eu encarava como uma oportunidade única e que deveriam ficar boas para que as pessoas gostassem, e não deu um resultado diferente”, afirmou.
Cauê, antes de atuar na novela, começou sua carreira em 2011 e já havia participado de outras produções da emissora, como a série Detetives do Prédio Azul, onde interpretou o personagem “Capim”. “Minha carreira começou através do meu irmão, o Cadu Paschoal, que também é ator. Eu sempre o acompanhava com a minha mãe nos ensaios que ele fazia em teatros. Meu primeiro filme foi o “Totalmente inocentes”, quando tinha 9 anos. No filme interpretei o “Torrado”, que só tinha o irmão como família”, disse.
Essa não foi a primeira vez que trabalhou com grandes nomes globais e muitos artistas o inspiram. “Atuar com essa galera de “peso” sempre é uma responsabilidade muito grande. Cada vez é um desafio maior, e como eu sempre falo: uma nova aula. Sou fã de muitos atores, mas com certeza um casal que me inspira é a Taís Araújo e Lázaro Ramos. Eles me inspiram além da arte, são seres humanos incríveis”, contou.
Sobre seu futuro nas produções globais, Cauê Campos afirma que com o fim da novela, as oportunidades estão incertas, e por isso, foca cada vez mais nos estudos. Ele pretende cursar áreas da comunicação como publicidade e cinema.
O ator pretende continuar morando em São Gonçalo, pelo o menos até ingressar na faculdade e afirma que conquistar seus objetivos é gratificante. “É uma felicidade muito grande, todo mundo se sente bem quando vai alcançando seus objetivos, comigo não é diferente, a felicidade é imensa”, concluiu.
