Em uma iniciativa promovida pela Águas do Rio, líderes comunitários do Leste Fluminense participaram do segundo encontro do ‘Workshop para Elaboração de Projetos Sociais’. O evento, realizado na última terça-feira (20) no Shopping Partage, em São Gonçalo, tem como objetivo preparar esses agentes sociais para desenvolverem projetos que possam captar apoio financeiro e estrutural.

Os participantes, que já haviam passado por uma primeira etapa de formação em junho, apresentaram propostas de melhorias ou expansões de suas ações comunitárias, seguindo critérios exigidos em editais e seleções públicas. A avaliação final dos projetos será realizada no dia 29 de agosto, na sede da Águas do Rio, também em São Gonçalo, e o melhor projeto será premiado com um notebook.

Entre os trabalhos em destaque, está o de Sandra Rodrigues, que coordena uma escolinha de futebol em Itaboraí, atendendo 120 crianças em situação de vulnerabilidade social. Sandra ressaltou a importância do workshop para o desenvolvimento de seu projeto: “Tenho pouco tempo como líder comunitária, mas o aprendizado já valeu a pena. Eu não sabia como formular esse planejamento e vejo que as informações transmitidas são essenciais para levarmos melhorias à comunidade”, disse.

A consultoria Oitto Impacto, parceira da Águas do Rio, está responsável por avaliar os projetos e verificar se estão prontos para buscar patrocínios ou se necessitam de ajustes. Durante o workshop, foram abordados temas como estratégias de captação de recursos e adequação de projetos para torná-los elegíveis a financiamentos.

Para Susana Lima, supervisora de Responsabilidade Social da Águas do Rio, o workshop é essencial para ajudar as lideranças a planejar e implementar iniciativas que tragam benefícios reais às suas comunidades. “Nosso objetivo é capacitá-los, pois os líderes conhecem as realidades locais e identificam as ações para melhorias. Promovendo essa formação, contribuímos para que eles elaborem planos que possam captar recursos e beneficiar ainda mais pessoas”, afirmou.

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Mayara Barbosa, outra participante do workshop, vê na capacitação uma oportunidade para expandir seu projeto, Niyara, que apoia mães e mulheres em situação de vulnerabilidade social em São Gonçalo. “Nem todas as empresas estão dispostas a abraçar as iniciativas da comunidade, mas aqui encontrei a chance”, declarou.

A iniciativa da Águas do Rio busca não apenas prestar serviços de qualidade, mas também transformar vidas por meio do fortalecimento de lideranças locais e do apoio ao desenvolvimento de projetos sociais.

A Prefeitura de Maricá e a Universidade Federal Fluminense (UFF) assinaram, nesta quinta-feira (22), um protocolo de intenções para a instalação de um campus da Escola de Engenharia da UFF na cidade. O acordo, firmado entre o prefeito Fabiano Horta e o reitor da UFF, Antônio Cláudio Lucas da Nobrega, também visa o desenvolvimento de atividades acadêmicas voltadas para ensino, pesquisa e extensão, com foco em tecnologia, energia, sustentabilidade e bioeconomia.

Um grupo de trabalho composto por representantes da UFF e do município já foi criado para elaborar o plano de ação necessário à concretização do projeto. De acordo com o prefeito Fabiano Horta, a instalação do campus será discutida com o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. “A partir de hoje, o start administrativo foi dado. Vamos construir esse saber universitário cada vez mais próximo do território, integrando a universidade à vida da cidade para que os conhecimentos gerados possam contribuir para a solução dos problemas locais”, destacou Horta.

O reitor Antônio Cláudio Lucas da Nobrega reforçou o compromisso da UFF em colaborar com o poder público para o desenvolvimento de soluções para a sociedade. “A UFF tem por missão cooperar com o desenvolvimento de soluções para as cidades, e com Maricá, que é um exemplo em diversas políticas públicas, damos um passo importante nessa relação, especialmente através da Escola de Engenharia”, afirmou o reitor.

Victor Silveira, secretário de Ciência, Tecnologia e Formação, ressaltou que o protocolo de intenções é parte do esforço para transformar Maricá em uma cidade universitária. “Com o Passaporte Universitário, iniciamos esse movimento, e agora, com a UFF, estamos consolidando Maricá como um polo de educação superior”, explicou.

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O extrato do protocolo de intenções deve ser publicado no Boletim de Serviço da UFF e no Jornal Oficial de Maricá nos próximos 20 dias. A parceria entre o município e a UFF já inclui projetos na área de saneamento básico, como a instalação do Centro de Pesquisas em Saneamento e Estudos Oceanográficos (Aequor) e a despoluição da Lagoa de Maricá, além de programas voltados para a balneabilidade das praias internas e a qualidade da água dos poços artesianos da cidade.

Um acidente envolvendo três veículos na tarde desta quarta-feira (21) gerou um longo engarrafamento na RJ-106, na altura do bairro Caxito, em Maricá, no sentido Niterói (Km 28). De acordo com informações do Centro de Operações de Maricá (COMAR), o incidente mobilizou equipes da Guarda Municipal e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foram rapidamente acionadas para prestar socorro e organizar o tráfego.

A colisão resultou em uma extensa fila de carros que se estendeu por vários quilômetros, causando transtornos aos motoristas que transitavam pela região. As autoridades locais recomendam que os condutores que precisam seguir em direção a Niterói utilizem uma rota alternativa pelo bairro da Mumbuca, desviando pelo retorno do Parque Nanci (Km 25), para evitar o trecho congestionado.

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As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, e o tráfego na área segue lento enquanto as equipes de resgate e trânsito trabalham para normalizar a situação. Não há informações confirmadas sobre o estado de saúde dos envolvidos até o momento.

Em meio às iniciativas do Agosto Lilás, campanha voltada ao enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) deu um passo significativo na proteção das vítimas de violência. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj aprovou um projeto de lei que assegura a comunicação obrigatória às mulheres vítimas de violência sobre a soltura de seus agressores ou relaxamento de medidas protetivas.

O projeto de lei 6045/2022, de autoria do deputado Rosenverg Reis (MDB), visa garantir a efetividade da Lei Federal 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, no estado. Segundo o parlamentar, a comunicação prévia à vítima sobre qualquer ato que leve à suspensão da privação de liberdade ou relaxamento de medidas protetivas é crucial para a segurança e a preservação da vida dessas mulheres. “Esse alerta é muito importante, pode salvar vidas. Todas as medidas necessárias para reduzir feminicídios devem ser implantadas com urgência, para evitarmos tragédias e destruição de famílias”, afirmou o deputado.

Pelo texto aprovado na CCJ, a comunicação deverá ser feita à vítima, ao seu advogado ou ao defensor público responsável, pela autoridade judicial que conceder a suspensão da privação de liberdade ou das medidas protetivas. A notificação deverá ser feita por escrito, podendo ser entregue em meio físico ou eletrônico. Além disso, o projeto estabelece que as vítimas terão direito a acompanhamento especializado durante todo o processo, com acesso a programas de assistência e apoio psicossocial oferecidos pelos órgãos competentes.

O parecer favorável da CCJ já foi seguido pela Comissão de Segurança Pública. Agora, o projeto aguarda a manifestação da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher antes de ser submetido à votação no plenário da Alerj.

Os dados alarmantes de feminicídio no Estado do Rio de Janeiro reforçam a urgência da medida. Nos dois primeiros meses de 2024, o número de feminicídios aumentou 20% em relação ao mesmo período de 2023. As tentativas de feminicídio também apresentaram crescimento significativo, com um aumento de quase 55% no mesmo período. Em fevereiro de 2024, foram registradas 47 tentativas de feminicídio, o maior número desde 2018.

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A expectativa é que, com a aprovação do projeto, o estado do Rio de Janeiro fortaleça as medidas de proteção às mulheres e contribua para a redução dos casos de feminicídio e violência doméstica.