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sábado, maio 18, 2024

Duelo entre Freixo e Castro marca o debate a governador da TV Globo

Até então morno com a mesma troca de farpas já conhecidas na primeira hora do debate da TV Globo entre os candidatos a governador do Estado do Rio, nesta terça-feira (27-09), o duelo mais acirrado tão esperado entre Cláudio Castro (PL) e Marcelo Freixo (PSB) se deu na primeira metade da segunda hora, quando os candidatos duelaram em pedidos de resposta. Freixo ficou com dois pedidos concedidos pela emissora e Castro, um.

“Eu fui o primeiro a denunciar Sérgio Cabral, e o tempo mostrou que estávamos do lado certo. Espero que o destino do Cláudio não seja o mesmo porque as semelhanças são grandes”, alfinetou Freixo.

“Freixo tem a campanha mais condenada da história. Foram 16 condenações”, recrutou Castro referindo-se às decisões desfavoráveis do Tribunal Eleitoral Gratuito (TRE) ao programa gratuito no Rádio e na TV do adversário.

As “fraquezas” de cada um dos candidatos à frente nas pesquisas também foram expostas pelo candidato Paulo Ganime (Novo), como o escândalo de uso do Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores do Rio (Ceperj) para distribuir cargos fantasmas aos aliados de Castro e a delação premiada do marqueteiro de Freixo, Renato Pereira, que revelou à operação Lava-Jato caixa dois em campanhas do MDB fluminense.

O mais apagado do debate ficou por conta do candidato do PDT, Rodrigo Neves, que só “bateu” em Castro e, principalmente, em Freixo, mas não “apanhou” de nenhum dos dois como possível estratégia para ter o seu apoio no segundo turno do pleito.

A candidatura do ex-prefeito de Niterói está estagnada com 6% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais e tecnicamente empatada com a candidatura de Cyro Garcia, do PSTU, com 3%.

Cyro não aparece no horário eleitoral gratuito de Rádio e TV e não foi convidado a nenhum debate dos meios de comunicação porque seu partido não tem nenhum representante no Congresso Nacional. O mesmo caso dos candidatos Eduardo Serra (PCB), Juliete Pantoja (UP) e Luiz Eugênio (PCO).

Wilson Witzel (PMB) não participou do debate porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, nesta terça, o indeferimento de sua candidatura. O ex-governador está inelegível por cinco anos por conta do impeachment que o afastou do cargo em 2021 pelo crime de responsabilidade e improbidade administrativa.

 

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