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quinta-feira, setembro 12, 2024

Projeto de Lei que garante comunicação às vítimas de violência sobre soltura de agressor avança na Alerj

CCJ da Alerj aprova projeto de lei do deputado Rosenverg Reis

Projeto de Lei que Garante Comunicação às Vítimas de Violência sobre Soltura de Agressor Avança na Alerj
Projeto de Lei que Garante Comunicação às Vítimas de Violência sobre Soltura de Agressor Avança na Alerj
Deputado Rosenverg Reis busca acelerar a implantação de medidas de combate à violência doméstica contra mulheres (Foto: Octacilio Barbosa/Alerj)

Em meio às iniciativas do Agosto Lilás, campanha voltada ao enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) deu um passo significativo na proteção das vítimas de violência. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj aprovou um projeto de lei que assegura a comunicação obrigatória às mulheres vítimas de violência sobre a soltura de seus agressores ou relaxamento de medidas protetivas.

O projeto de lei 6045/2022, de autoria do deputado Rosenverg Reis (MDB), visa garantir a efetividade da Lei Federal 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, no estado. Segundo o parlamentar, a comunicação prévia à vítima sobre qualquer ato que leve à suspensão da privação de liberdade ou relaxamento de medidas protetivas é crucial para a segurança e a preservação da vida dessas mulheres. “Esse alerta é muito importante, pode salvar vidas. Todas as medidas necessárias para reduzir feminicídios devem ser implantadas com urgência, para evitarmos tragédias e destruição de famílias”, afirmou o deputado.



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Pelo texto aprovado na CCJ, a comunicação deverá ser feita à vítima, ao seu advogado ou ao defensor público responsável, pela autoridade judicial que conceder a suspensão da privação de liberdade ou das medidas protetivas. A notificação deverá ser feita por escrito, podendo ser entregue em meio físico ou eletrônico. Além disso, o projeto estabelece que as vítimas terão direito a acompanhamento especializado durante todo o processo, com acesso a programas de assistência e apoio psicossocial oferecidos pelos órgãos competentes.

O parecer favorável da CCJ já foi seguido pela Comissão de Segurança Pública. Agora, o projeto aguarda a manifestação da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher antes de ser submetido à votação no plenário da Alerj.

Os dados alarmantes de feminicídio no Estado do Rio de Janeiro reforçam a urgência da medida. Nos dois primeiros meses de 2024, o número de feminicídios aumentou 20% em relação ao mesmo período de 2023. As tentativas de feminicídio também apresentaram crescimento significativo, com um aumento de quase 55% no mesmo período. Em fevereiro de 2024, foram registradas 47 tentativas de feminicídio, o maior número desde 2018.

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