Quando Os Trapalhões se separaram pela primeira vez, em 1983, Gabriel Gontijo, niteroiense de Icaraí, não era nem nascido. Vindo ao mundo em 1988, o jornalista de 32 anos, viu pouco as trapalhadas de Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, o que não impediu sua paixão pela turma do “Ô psit, ô da poltrona”.
“Simplesmente comecei a ver e gostei. Não vi a formação clássica com os quatro juntos, e inclusive pensava que Os Trapalhões eram um trio. Só depois de algum tempo que vi o filme Os Trapalhões na Terra dos Monstros, de 1989, foi que notei a presença de Zacarias”, diz o jornalista demonstrando sua paixão pelos artistas.
Em 2017, Gabriel concluiu seu curso de Jornalismo na Universidade Federal Fluminense, apresentando um rádio-documentário sobre o legado artístico do quarteto que encantou o Brasil no Instituto de Artes e Comunicação Social, em São Domingos, Niterói. Passados dois anos da apresentação, ele recebeu do paulista Rafael Scapa, o convite para produzir o longa e tentar viabilizá-lo.
“Quando Spaca me convidou, não pensei duas vezes. Foi uma oportunidade
única”, revela.
Mas as dificuldades são muitas, mesmo em se tratando dos Trapalhões e do grupo ter sido um marco na TV brasileira e ter entrado para o Livro Guinness de Recordes Mundiais, como o programa humorístico de maior duração da televisão, com trinta anos de exibição.
“Chegamos a negociar com o Canal Brasil, no ano passado, e com a Netflix, no início deste ano, porém sem êxito”, lamenta.
Se você é fã dos Trapalhões e quiser contribuir para o projeto de lançamento do “Trapalhadas sem fim”, faça sua doação no crowdfunding, um financiamento coletivo criado pelo grupo por meio do portal Catarse, neste link aqui.