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sábado, setembro 7, 2024

NACA capacita equipe técnica para atendimento à crianças com autismo

Encontro reuniu especialistas em Transtorno do Espectro Autista (TEA) e profissionais responsáveis pelo acolhimento às vítimas de violência doméstica e/ou sexual em SG e Niterói

NACA Capacita Equipe Técnica para Atendimento a Crianças com Autismo
NACA Capacita Equipe Técnica para Atendimento a Crianças com Autismo
Marisa durante capacitação NACA TEA (Foto: Divulgação)

Cerca de 30 profissionais dos Núcleos de Atendimento à Criança e Adolescente Vítimas de Violência (NACA) em São Gonçalo e Niterói, junto ao Projeto Risco Social (RECRIA), participaram de uma capacitação focada no atendimento a crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O encontro, mediado por especialistas em TEA, ocorreu na sede do Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG), no bairro Zé Garoto.

A roda de conversa, organizada pela coordenação dos NACAs e do Projeto Recria, foi conduzida pela fonoaudióloga Daniele Marinho e pelas fisioterapeutas Erika Nogueira e Renata Teixeira. A capacitação foi uma resposta ao aumento significativo no número de atendimentos a crianças e adolescentes com TEA que são suspeitas de sofrerem violência doméstica ou sexual.



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Importância da Capacitação

Marisa Chaves, gestora do MMSG, destacou a relevância do evento para a preparação dos profissionais que lidam com casos de violência contra crianças neurodivergentes. “A partir de olhares e experiências dessas profissionais, foi possível aproximar esse debate da nossa realidade. Essa capacitação permitirá aos técnicos identificar indicadores que sugerem a necessidade de encaminhamentos para diagnósticos complementares realizados por uma equipe multiprofissional especializada”, explicou Chaves.

Durante a capacitação, Erika Nogueira e Daniele Marinho enfatizaram a importância dos ‘marcos do desenvolvimento motor’ como base para direcionar os profissionais nas abordagens. Elas forneceram dicas sobre requisitos básicos no atendimento a crianças e adolescentes com suspeitas de TEA, destacando a importância do hiperfoco e da rotina sensorial.

Lívia Gaspary e Susana Natal, coordenadoras técnicas dos NACAs em São Gonçalo e Niterói, ressaltaram a importância da capacitação para lidar com o aumento de casos suspeitos de TEA. Elas destacaram as dificuldades enfrentadas pelas famílias em aceitar diagnósticos, o que pode criar barreiras no atendimento. “A capacitação é fundamental para dar suporte aos técnicos na escolha das intervenções apropriadas. Precisamos estar atentos às barreiras, como a dificuldade das famílias em aceitar os diagnósticos”, afirmou Lívia.

Um estudo publicado em 2020 no Brazilian Journal of Health Review revelou que pessoas com TEA têm um risco aumentado de serem vítimas de violência. Dados do Atlas da Violência 2021 mostram que os casos de violência contra pessoas com deficiência aumentaram de 3 mil em 2011 para 7,6 mil em 2019, com a violência doméstica sendo a mais comum.

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