O professor de Muay Thai Felipe Moura, de 23 anos, foi pego de surpresa quando soube que o material comprado junto com seus alunos, que estava armazenado no Complexo do Caio Martins, em Niterói, durante a quarentena havia sido furtado. Ao ser procurada pelo professor, a administração não soube responder sobre paradeiro dos equipamentos.
Felipe Moura é professor do projeto Alex-Thai, que há cerca de dois anos funciona no complexo. Sem atividades durante o período de paralisação, causado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), ele deixou o material armazenado no local. Quando retornou ao local no último dia 29 de julho, Felipe pediu a um monitor do projeto para procurar seus equipamentos no complexo e descobriu que tudo que haviam comprado com esforço coletivo há quase um ano, havia desaparecido. “Ele chegou lá e não achou, foi assim que tomei ciência do sumiço. Após a descoberta, procurei a administração do estádio, mas ficou difícil o acesso ao Caio Martins. Devido à quarentena e não achei ninguém”, afirmou o professor.
Felipe alega que não está conseguindo contactar ninguém do estádio, pois, durante o período de paralisação houve mudanças na administração do local. Infelizmente, continuamos sem resposta de onde está o material comprado por mim e por meus alunos”, afirmou o professor. No Caio Martins, funciona a base do Niterói Presente, programa de segurança pública instaurado para reduzir os índices de criminalidade na cidade.
Ao fim da entrevista, o professor alegou que irá procurar as autoridades para descobrir o paradeiro de seus equipamentos. Nesta segunda-feira (17), o professor se manifestou por meio de um vídeo gravado nas dependências do Caio Martins, que foi divulgado em suas redes sociais, repudiando o ato e chateado com a situação. Confira:
