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sábado, setembro 7, 2024

Guarda Municipal de Maricá tem Grupamento Maria da Penha

A Prefeitura de Maricá informou que o Grupamento Maria da Penha, criado pela Guarda Municipal, já registra resultados positivos em três meses de atuação, com o total de 46 ocorrências e atendimentos a mulheres vítimas de violência no município.

O trabalho preventivo funciona, de acordo com o governo municipal, de forma integrada com a Casa da Mulher e se baseia na proteção das vítimas com aplicação da Lei Maria da Penha, que classifica como crime qualquer tipo de abuso de origem física, patrimonial, sexual, moral e psicológica contra a mulher.

Do total de atendimentos, 12 casos foram casos de violência doméstica; oito registros de visitas assistenciais de acompanhamento de mulheres; cinco de apoio ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher; dois de averiguação de denúncia; dois de ameaça; dois de cumprimento do Ministério Público; um por descumprimento do Ministério Público, além de 14 ocorrências diversas, como atendimento a pedestres, acidentes de trânsito, apoio à GM, porte e consumo de drogas.

“A Casa da Mulher de Maricá sempre contou com a Guarda Municipal na atuação em defesa das mulheres, mas com a criação do Grupamento Maria da Penha essas ações puderam ser ampliadas e uma equipe qualificada foi designada para dar todo o suporte que a Casa necessitava”, explicou o coordenador do Grupamento Maria da Penha, Luan Rocha.

Como buscar atendimento – Para buscar atendimento, a vítima pode procurar a Casa da Mulher, que fica na Rua Pereira Neves, 274 ou entrar em contato pelos telefones 96809-1516 (Disque Seop) e 153 (Guarda Municipal).

Após o primeiro atendimento, as equipes do Grupamento Maria da Penha ficarão responsáveis pelo acompanhamento de cada caso, incluindo visitas domiciliares e orientações por Whattsapp. As vítimas contam com apoio psicológico, jurídico e de assistentes sociais, para que se sintam realmente acolhidas.

Além disso, de acordo com o tipo de violência sofrida, a mulher vítima de violência será acompanhada pelos agentes do Grupamento Maria da Penha até a delegacia. E em caso de violência física ou sexual, os guardas a acompanham para o Hospital Conde Modesto Leal, no Centro, para o atendimento necessário.

 

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