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quarta-feira, maio 1, 2024

Em jogo emocionante, Flamengo vence Palmeiras e se torna bicampeão da Supercopa

Jogadores do Flamengo comemoram o bicampeonato da Supercopa (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Golaços, virada, expulsão e muita polêmica. Esses foram os ingredientes na decisão da Supercopa neste domingo (11), no estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde o Flamengo venceu o Palmeiras nos pênaltis por 6 a 5 numa partida histórica entre as equipes e sagrou-se bicampeão da competição.

Logo nos primeiros lances, o jogo já deixava claro que seria de muita emoção. E quem se deu melhor no início foi o Palmeiras quando Felipe Melo tocou de cabeça para Raphael Veiga, que deu um giro lindo em cima de Willian Arão e bateu com categoria, de três dedos, para abrir o placar. Um golaço.

O gol deu uma desequilibrada na equipe Rubro-Negra, que demorou um pouco para se encontrar em campo. O primeiro bom momento foi aos 20. Bruno Henrique ajeitou de calcanhar, Isla cruzou na medida para Arrascaeta, que bateu por cima.

No lance seguinte, o empate veio. Filipe Luís fez jogada individual e chutou na trave. No rebote, Gabigol, livre de marcação, mandou para o fundo das redes.

Aos 28, o Palmeiras quase assumiu à frente. Wesley deu grande passe para Breno Lopes, que driblou Diego Alves e bateu cruzado. A bola só não entrou graças à Diego, que salvou em cima da linha.

O Alviverde foi ficando nervoso e, aos 37, o técnico Abel Ferreira, reclamando muito com a arbitragem, foi expulso. E as críticas ao juiz ficaram ainda mais evidentes aos 40. Wesley foi derrubado por Isla e Leandro Vuaden marcou pênalti. Pouco depois, após a checagem do VAR, a infração foi marcada fora da área, para irritação dos palmeirenses.

O jogo estava emocionante. Aos 44, o Flamengo quase marcou, com Bruno Henrique, mas Weverton conseguiu grande defesa. E a virada veio nos acréscimos. Arrascaeta, com muito espaço, fez jogada individual e bateu firme, sem chances para o goleiro.

O segundo tempo começou, e o alto nível continuou, principalmente pelos lados do Palmeiras. Logo no primeiro minuto, Wesley chutou e a bola passou perto do gol. Aos 13, Danilo, que substituiu Felipe Melo no intervalo, limpou a marcação e bateu. Diego Alves fez grande defesa.

No lance seguinte, Gustavo Gómez cabeceou firme e o goleiro do Flamengo mais uma vez evitou o empate. E quando não deu para Diego Alves, a sorte ajudou os cariocas. Aos 18, Gabriel Veron cabeceou livre e a bola passou muito perto da trave.

O Flamengo só voltou a ameaçar aos 24, em grande chance de Gabigol após tabela com Everton Ribeiro. A bola foi para fora.

De tanto insistir, o empate do Palmeiras veio aos 28. Rony foi derrubado dentro da área por Rodrigo Caio. Raphael Veiga bateu forte e deixou tudo igual.

O Alviverde continuou em cima, mas quem quase marcou foi o Fla. Após rebate dentro da área, Vitinho bateu firme. A bola explodiu na trave e voltou nos braços de Weverton, que impediu o gol.

O goleiro voltou a salvar o Palmeiras nos acréscimos. Gabigol bateu cruzado, o camisa 21 defendeu duas vezes, uma delas em cima da linha, e manteve o jogo empatado. Antes do apito final, uma briga dentro do túnel de acesso ao vestiário, tirou um pouco do brilho da partida, mas não impediu a decisão por pênaltis, desfecho perfeito para um duelo arrepiante do início ao fim.

E na decisão por pênaltis, quem brilhou foi o camisa 1 Diego Alves, que defendeu as cobranças de Luan, Danilo e Mayke. Gabriel Menino bateu para fora. Pelo Palmeiras, Weverton também foi bem, defendendo os chutes de Mateuzinho e Pepê. A cobrança de Filipe Luís foi no travessão.

Com o resultado, o Flamengo se tornou bicampeão da Supercopa do Brasil.

Na quarta-feira (14), o Flamengo volta a campo no clássico com o Vasco, pelo Campeonato Carioca, e o Palmeiras tem a chance de levantar mais uma taça, já que decide a Recopa Sul-Americana, contra o Defensa y Justicia. No confronto de ida, o Alviverde venceu por 2 a 1, na Argentina.

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