No intuito de fortalecer as ações de combate ao crime e reforçar a segurança pública, uma nova medida entra em vigor no Rio de Janeiro. De acordo com um decreto publicado nesta segunda-feira (21), agentes policiais militares e civis passarão a receber uma recompensa no valor de R$ 5 mil a cada fuzil apreendido. Essa iniciativa tem como objetivo desestimular a posse ilegal de armas de fogo, em especial dos fuzis, que representam um elevado poder bélico nas mãos dos criminosos.
O benefício financeiro será concedido tanto para os policiais que estiverem em serviço quanto para aqueles em folga remunerada, desde que estejam participando do Regime Adicional de Serviço (RAS) e do Programa de Integração na Segurança (Proeis). O decreto destaca que a premiação será destinada aos agentes responsáveis pela apreensão de fuzis sem registro ou autorização legal de porte, independentemente de ocorrer ou não prisão em flagrante. Também está previsto o pagamento da recompensa quando adolescentes em conflito com a lei forem encontrados portando essas armas de fogo.
O governador do estado, Cláudio Castro, ressaltou a importância dessa medida como parte de uma estratégia mais ampla para reduzir a letalidade policial e aumentar a efetividade das forças de segurança. Castro destacou que somente no primeiro semestre deste ano, 366 fuzis foram apreendidos pelas autoridades, o que demonstra o impacto significativo dessas operações. “Essa é mais uma ação estratégica para atender o plano de redução da letalidade policial por parte do Estado do Rio de Janeiro. Apenas neste semestre, as forças de segurança alcançaram a incrível marca de 366 fuzis apreendidos. Com essa premiação, pretendemos reduzir ainda mais o poder bélico dos criminosos. Fuzil é arma de guerra, quanto mais tirarmos das mãos dos bandidos, menos será necessário que nossos policiais civis e militares usem”, afirmou o governador do Rio, Cláudio Castro.
Essa iniciativa busca incentivar um trabalho mais eficiente por parte dos agentes de segurança, contribuindo para a retirada de armas de fogo de grande potencial ofensivo das mãos de criminosos. Com a perspectiva de diminuir o arsenal bélico nas mãos de infratores, espera-se um cenário de maior segurança para a população e um ambiente mais controlado para as ações policiais.
