O recente incidente de interrupção no abastecimento de água na Grande Niterói serve como um alerta para a importância da redundância nos sistemas de infraestrutura crítica, como o de fornecimento de água. Quando um sistema é considerado redundante, significa que possui múltiplas camadas de segurança e capacidade para garantir o funcionamento contínuo, mesmo diante de imprevistos.
Nos últimos dias, a população do lado leste da Baía de Guanabara foi afetada pela interrupção no fornecimento de água devido ao derramamento de um poluente tóxico no Rio Macacu, manancial do sistema Imunana-Laranjal. Embora as autoridades tenham agido rapidamente para conter o problema, o episódio destaca a vulnerabilidade do sistema de abastecimento de água da região.
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Atualmente, a Região Metropolitana do Rio de Janeiro depende de dois sistemas independentes e antigos para o fornecimento de água, o que representa um risco significativo em termos de segurança operacional. A falta de redundância nesses sistemas torna a população vulnerável a interrupções prolongadas no abastecimento de água, como demonstrado pelo incidente recente.
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Investimentos urgentes são necessários para aumentar a disponibilidade hídrica do lado leste da Baía de Guanabara e interligar os dois sistemas existentes, garantindo assim uma redundância operacional adequada. Projetos como a implantação de barragens no rio Guapiaçu são importantes, mas devem ser acompanhados por medidas mais abrangentes que atendam às demandas atuais e futuras da região.
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É fundamental que as autoridades e empresas responsáveis tomem medidas proativas para garantir a segurança e o bem-estar da população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
