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sábado, abril 20, 2024

Violação de cadáveres no Cemitério do Pacheco vai ser investigada

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Policiais Civis da 71ªDP (Itaboraí) estão investigando vilipêndio de cadáveres cometido no Cemitério de Pacheco, na Estrada de Itapacorá, em Itaboraí.

O boletim foi registrado na quinta-feira (04), pelo secretário municipal de Desenvolvimento Social, Marcos Araújo, após constatar que havia indícios de remoção de restos mortais ao verificar denúncia de um suposto vídeo relatando descaso com exumações públicas.

A ‘fakenews’ teve início ainda na terça-feira (03), quando um vídeo antigo com imagens de sacos plásticos com supostas ossadas no terreno do Cemitério de Pacheco começou a circular em grupos de rede sociais.

O próprio prefeito Marcelo Delaroli compareceu ao local com policiais militares do Batalhão de Itaboraí (35º BPM) e observou que não havia irregularidade e nem sacos plásticos.

Dois dias depois da ida do chefe do Executivo, na quinta-feira (04), um segundo vídeo foi divulgado mostrando dessa vez ossadas misturadas na terra.

Mais uma vez, a equipe da Prefeitura voltou ao local, e, dessa vez encontrou duas ossadas sobre a terra e buracos abertos. Após, providenciar que as ossadas fossem novamente enterradas, o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Marcos Araujo, e a coordenadora da funerária municipal, Maria Aparecida da Silva, se dirigiram até a delegacia.

Em depoimento, a coordenadora Maria Aparecida, contou que o Cemitério de Pacheco é destinado para atender o esvaziamento dos túmulos dos outros cinco. Ressaltou que a Lei Orgânica prevê a exumação em três anos com depósitos das ossadas em Pachecos. Ela ainda disse que, após a postagem na internet, foi juntamente com o secretário de Desenvolvimento Social, Marcos Araújo ao local.

“Assim que recebemos a primeira denúncia, fomos até o cemitério. E não encontramos nenhum saco plástico, muito menos ossadas. Reparamos também que não tinha sinais de buracos na terra como parecia ter no vídeo. Por isso, percebemos que a imagem não estava correspondendo com a atualidade do local. Na segunda vez, observamos que alguém esteve no local e desenterrou os restos mortais”, explicou Maria Aparecida.

O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Marcos Araújo, responsável pelos cemitérios da cidade, acredita que os dois vídeos são ações de pessoas para produzir ‘fakenews’ nas redes sociais para prejudicar a imagem do governo. Já que o local tem a finalidade de receber ossadas provenientes de exumação, obrigatória após três anos do enterro, diante da falta do comparecimento dos familiares ou parentes consanguíneos dos restos mortais.

“Esses vídeos são criminosos. Quem produziu foi contra o sentimento religioso e contra o respeito aos mortos do artigo 212 do Código Penal que pode resultar em prisão de um a três anos e multa. Os autores vão ser responsabilizados”, disse Marcos Araújo.

A Prefeitura de Itaboraí espera que as autoridades policiais cheguem aos responsáveis e pede para que a população não compartilhe vídeos e mensagens sem saber a origem. E, solicita também que os moradores da cidade procurem sempre os canais oficiais da Prefeitura para esclarecer os fatos.

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