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sexta-feira, março 29, 2024

Uerj defende direito fundamental à educação durante evento em Maricá

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O debate “Cidadania, Educação e Justiça” movimentou a manhã dessa sexta-feira (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos, no Shopping Boulevard, em Maricá. O evento, que teve como objetivo refletir sobre os direitos da população durante a realização da 3ª Semana de Direitos Humanos do município, contou com a presença do reitor da Uerj, Ricardo Lodi, da professora da UFRJ, Carol Proner, do presidente da Codemar, Olavo Noleto e do pastor Henrique Vieira.

Durante o encontro, Ricardo Lodi destacou a importância do direito à educação como forma de se combater as desigualdades sociais, por meio do acesso ao ensino gratuito, de qualidade, laico e inclusivo. “A educação é uma pedra fundamental dos Direitos Humanos, é aquela que garante o passaporte para o futuro. É o que permite que o nosso país deixe de ser um mero exportador de matéria prima, para ser um país de crescimento econômico, cultural e social”, ressaltou.

Com relação à Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o reitor lembrou das ações realizadas durante a pandemia, como a implantação dos auxílios para alimentação, transporte, tecnologia, creche e material didático, que garantiram a permanência estudantil, apesar das dificuldades enfrentadas por conta do Período Acadêmico Emergencial. “A Uerj fez a diferença durante a pandemia, tanto em função do trabalho realizado pelas nossas unidades de saúde, bem como com relação à implementação do Plano de Inclusão Digital, com distribuição de tablets e chips, permitindo que os nossos estudantes cotistas e em situação de vulnerabilidade social pudessem acompanhar as aulas remotas”, declarou.

Sobre os recursos necessários para efetuar tais ações, Ricardo Lodi esclareceu que isso se deveu ao descontigenciamento do orçamento da Uerj, tendo em vista o fato do governo estar cumprindo com o repasse do índice de 25% da receita dos impostos à educação, garantidos pela Constituição Federal. “Estamos lutando para que o orçamento seja destinado a quem mais precisa, seja destinado à população mais pobre do país. Isso não é esmola, são direitos humanos”, concluiu.

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