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São Gonçalo
quinta-feira, abril 25, 2024
Como forma de preparar a cidade para as mudanças climáticas que ocorrem em todo o planeta, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através do Setor de Áreas Verdes, lançou o Plano Municipal da Mata Atlântica de São Gonçalo (PMMA). O evento foi realizado neste mês, no Centro de Convivência Socioambiental de Maria Paula. A cidade também está participando do Programa Floresta do Amanhã, que garantirá o reflorestamento e manutenção de 90 hectares nos próximos quatro anos.
 
O PMMA traz em seu conteúdo um diagnóstico da vegetação nativa remanescente, principais causas de desmatamento na cidade, ações preventivas contra desmatamentos, formas de utilização sustentável da vegetação e as áreas prioritárias para conservação e recuperação.
 
“O plano é um instrumento de planejamento importantíssimo que reúne e normatiza os elementos necessários à proteção, conservação, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica. Estamos deixando um futuro mais verde para nossa cidade”, afirma o Prefeito José Luiz Nanci.
 
Para o biólogo e subsecretário de Meio Ambiente, Glaucio Teixeira Brandão, “este instrumento norteará a forma de se planejar e cuidar dos remanescentes de Mata Atlântica presentes em São Gonçalo e ficará de legado técnico para que haja continuidade dos serviços ambientais, preparando a cidade para o enfrentamento das questões ligadas à emergências climática”, ressalta.
 
A iniciativa está sendo realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através do Setor de Áreas Verdes, em parceria com o Governo Alemão, GIZ (Agência Alemã de Cooperação Internacional), grupo bancário KFW, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Secretaria do Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) e Ministério do Meio Ambiente.
 
 
Floresta do Amanhã
 
Também é importante destacar a participação de São Gonçalo no Programa Floresta do Amanhã, em parceria com o Ministério Público Estadual, SEAS, que nasceu a partir de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com a Petrobras. O TAC viabilizou recursos que serão investidos nos municípios impactados pelo Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
 
Os técnicos da SEAS e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente visitaram as áreas que receberão o programa. Serão executados reflorestamentos na Fazenda Colubandê, Área de Preservação Ambiental (APA) Engenho Pequeno, APA Estâncias de Pendotiba e APA Alto do Gaia, somando um total de 90 hectares de plantio e manutenção por quatro anos.
 
“É o maior projeto de reflorestamento que a cidade já recebeu em toda sua história, será na sua primeira fase, quase 1 milhão de metros quadrados reflorestados”, explica o geógrafo Allan Pessoa.
 
A ação cumpre o Acordo de Paris, que prevê a redução da emissão de gases causadores do aquecimento global, justamente com o plantio e a recuperação da Mata Atlântica.

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