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terça-feira, abril 23, 2024

Rachadinha da Alerj: MPRJ tenta validar legalidade da quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, apresentou, nesta quarta-feira (21), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), agravo contra a decisão do ministro Jorge Mussi, vice-presidente do STJ, que negou o recurso extraordinário apresentado em março pelo MP estadual para que fosse julgada pelo Supremo Tribunal Federal a legalidade da quebra de sigilo obtida na investigação da suposta rachadinha da Alerj, esquema criminoso atribuído ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), quando ele era deputado estadual.

No agravo, o MPRJ sustenta que não houve análise pela vice-presidência do STJ da contrariedade ao artigo 93, inciso IX, da Constituição. Também defende que não teria ocorrido exame do tema relacionado à fundamentação “per relationem”, utilizada pelo magistrado da 27ª Vara Criminal da Capital, sob pena  de inviabilizar o desenvolvimento de ação penal.

O habeas corpus apresentado pela defesa de Flávio Bolsonaro alegou originalmente que o juízo da 27ª Vara Criminal da Comarca da Capital teria quebrado o sigilo bancário e fiscal do seu cliente sem fundamentação idônea. A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por unanimidade, negou o pedido de HC. Contra essa decisão, foi tentado recurso ordinário que teve seu provimento também negado por decisão monocrática proferida pelo ministro Felix Fischer. Tal decisão resultou em recurso de agravo, que foi provido pela maioria da Quinta Turma do STJ ao entender que a decisão judicial não foi adequadamente fundamentada.

O MPRJ interpôs recurso extraordinário a fim de reconhecer a legalidade da decisão judicial que determinou a quebra de sigilo fiscal e bancário do parlamentar, o qual foi negado pelo vice-presidente do STJ.

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