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sábado, abril 20, 2024

Prevista para próxima terça-feira (4), greve dos Correios

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Como resposta ao corte de direitos trabalhistas impostos a categoria, funcionários dos Correios confirmaram que haverá uma nova greve a partir da próxima terça-feira (4).

No entanto, Floriano Peixoto, presidente dos Correios, defende os cortes do que chamou de ‘benefícios’, como forma de contenção de gastos em meio à crise gerada pela pandemia.

Após a afirmação, a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores de Correios, Telégrafos e Similares) emitiu uma nota em resposta a Floriano Peixoto.

“Os trabalhadores dos Correios têm os menores salários entre todas as estatais, com o início de carreira de R$ 1,7 mil, enquanto a elite dos Correios vem praticando salários para indicações políticas. Apenas com o salário do presidente Floriano Peixoto, o custo anual chega a R$ 1.128 milhão”, apontou a Federação.

Devido a crise, diretoria dos Correios pretende fazer cortes e caso sejam aprovados, a proposta irá reduzir o adicional de férias, a licença a maternidade, o adicional noturno e entre outras concessões.

A indenização por morte ou invalidez e o pagamento de multas dos funcionários também serão cortados.

Dados mostram que a redução financeira anual com os cortes de direitos é estimada, pela direção dos Correios, de R$ 600 milhões.

Em uma recente entrevista à Veja, Peixoto afirma que os Correios têm benefícios extra-CLT, se faz necessário entender que estes são bastante diferenciados dentro da realidade brasileira.

“Tem de ficar clara a diferença entre direitos e benefícios”, afirmou o presidente da estatal.

Após a publicação da entrevista no dia 24 de junho, a Federação dos Correios emitiu uma nota de repúdio às falas de Peixoto, além de se posicionar contra a privatização da estatal, que tem sido buscada por Paulo Guedes e Bolsonaro.

Nesta última quinta-feira (30), a Federação enviou uma mensagem ao presidente da estatal, comunicando a greve por tempo indeterminado, já que não teve suas reivindicações atendidas pela empresa na mesa de negociação.

Logo em seguida, a estatal respondeu: “Certa do compromisso e da responsabilidade de seus empregados com a população e o país, espera que a adesão a uma possível paralisação, se houver, seja ínfima e incapaz de prejudicar o serviço postal e os brasileiros”.

Devido a situação, o governado federal tenta levar a questão ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), para impedir que a greve seja feita.

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