A Polícia Civil investiga um baile funk ocorrido na Favela Vila Ipiranga, no Fonseca, em Niterói. O evento teve como principal atração o MC Poze do Rodo e foi realizado na madrugada de sábado (27). O baile “Paraguai Fantasy” provocou aglomeração de pessoas sem máscaras, o que é proibido na pandemia. Além disso, imagens compartilhadas nas redes sociais mostram pelo menos um suspeito com um fuzil apontado para o alto na plateia. As informações foram divulgadas pelo jornal “Extra”.
A investigação, feita pela 78ª DP (Fonseca), está sob sigilo. A advogada do MC Poze, Silvia de Oliveira Martins, disse ao “Extra” que ele “tem família e precisa trabalhar”, por isso participou do baile, e que o funkeiro estava há vários meses sem exercer sua profissão por causa da pandemia, mas está retomando aos poucos as atividades artísticas.
O jornal diz que a Prefeitura de Niterói não informou por que não houve fiscalização para impedir o baile. A Polícia Militar não fez operação para intervir porque suas ações precisam de cautela e “são desencadeadas de maneira planejada e estratégica, visando à preservação de vidas”.
Não foi a primeira vez que MC Poze teve seu nome envolvido em um caso de polícia. Na semana passada, o Lado de Cá mostrou que o deputado estadual Filippe Poubel (PSL) comunicou aos órgãos de Segurança Pública do Rio que teria recebido novas ameaças de morte depois que ele pediu às polícias Civil e Militar medidas para impedir a participação do cantor no evento “Fim de Tarde”, marcado para 7 de março, em Cabo Frio.
Em vídeo nas suas redes sociais, Poubel pediu a mobilização das autoridades policiais relatando que, no ano passado, MC Poze convocou seguidores para um baile funk, também em Cabo Frio, para comemorar os 13 anos da facção criminosa Comando Vermelho.
